Zoópolis nos propõe uma autêntica e sólida teoria política animalista.
“O livro mais importante e influente no âmbito da “questão animal” desde a publicação nos anos setenta de Liberação Animal de Peter Singer”. The New York Times
Durante o século XX e começos do XXI, o movimento em defesa dos animais ganhou algumas batalhas. Em nosso país, por exemplo, o Congresso dos Deputados acaba de aprovar, em dezembro de 2017, uma lei segundo a qual os animais já não são considerados “coisas” mas “seres sencientes”. É uma vitória, claro, mas a guerra continua se perdendo de longe: apesar desta nova lei, os animais continuarão sendo propriedades, se poderá comprá-los e vendê-los, se poderá usá-los em espetáculos, assim como maltratar e sacrificar em benefício dos humanos. De fato, a magnitude da exploração animal segue crescendo em todo o planeta: atualmente os humanos matam 56.000 milhões de animais ao ano, três vezes mais que em 1980. Qualquer pessoa preocupada pelo destino dos animais deve entender como uma prioridade a saída deste ponto morto de caráter político. Para isso, além do imprescindível ativismo, necessitamos uma mudança radical de paradigma teórico. É o que propõe este livro imprescindível que revolucionou o pensamento sobre a “questão animal”, indo mais além da insuficiente e nebulosa teoria tradicional dos direitos animais (segundo a qual os animais domésticos deveriam extinguir-se e os animais selvagens serem deixados em paz).
A partir da ideia de igualdade moral, autonomia e prosperidade para todos os seres sencientes e com interesses próprios, os autores propõem um novo modelo integral das relações entre seres humanos e animais, assim como dos distintos modos em que os próprios animais podem vincular-se com as instituições políticas, as práticas de soberania do Estado e as noções de cidadania, território, pertencimento, autonomia, colonização ou migração. Se conforma assim a base de uma nova comunidade (de humanos e animais) regida por um conceito compartilhado de justiça.
Zoópolis, una revolución animalista
Errata Naturae Editores, Colección La muchacha de dos cabezas. Madrid 2018
552 págs. Rústica 21×14 cm
ISBN 9788416544639
24.00€
Tradução > Sol de Abril
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Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?