Roma, 10 de novembro de 1931. Condenado à prisão domiciliar, um cilindro de oxigênio a tiracolo e permanentemente vigiado por dois esbirros de Mussolini, Errico Malatesta, octogenário e doente, rememora a sua vida, sem nostalgia nem arrependimentos. Ao longo de uma jornada pontuada pelo tic-tac do relógio, aquele que foi com impropriedade chamado de “Lenin da Itália” se lembra: o encontro com Bakunin no Jura, a Insurreição esquecida do Matese, o exílio em Paris e depois Londres, a aventura na Argentina, os levantes em massa do Biênio Vermelho. Sessenta anos de anarquia entrelaçados à história da Itália e a do movimento operário internacional.
Até então contada exclusivamente pelos relatórios policiais que diariamente o perseguiram, a vida de Malatesta, internacionalista e partisano da propaganda pelo fato, é relatada nessas páginas nas palavras de quem a viveu, assim como o imagina Giacopini após haver estudado de perto a correspondência e a obra daquele que se apelidou o “Ulisses da anarquia”.
Errico Malatesta. Vie du révolutionnaire redouté de tous les gouvernements et polices du royaume d’Italie
Vittorio Giacopini
Edições Lux, 240 páginas, 18 euros.
agência de notícias anarquistas-ana
cumes
de cúmulos
se acumulam
Alberto Marsicano
opa, bora corrigir... :^)
Burgos nao é Galiza, mas pronto! :-P
Estão todos no Twitter,Instagram,nas plataformas corporativas,disputando clicks e likes. Estão por aí,seguindo a maré dominante. Só não tão na Luta,afinal,lutar…
Thank you for the support from nepal comrades ✊🏽
Ditadura foi perversa. Empatia as famílias.