Fabrizio De André (Gênova 1939 – Milão 1999) se afirmou anarquista desde suas primeiras leituras juvenis, às quais ele se aproximou depois de ouvir os discos de Georges Brassens que seu pai tinha trazido de Paris. Nós da revista “A” conhecemos ele e Dori Ghezzi em 1974, encontro que levou ao nascimento de uma amizade, uma estima recíproca e um diálogo profundo que não se interromperam nunca.
Não é por acaso que esse livro sai agora como um número especial da revista “A”, a preferida dele, que às vezes nos shows ele colocava no bolso, com o logo da capa bem visível. Nós nos dedicamos exclusivamente ao seu pensamento e fazemos isso de modo plural. Retomamos o melhor dos artigos, ensaios e entrevistas que apareceram na “A” e que abordam as milhares de questões a que ele se dedicou: prisão, hipocrisia pequeno-burguesa, droga, povos originários, homo/transsexualidade, ciganos, maiorias e minorias, prostitutas, guerras etc.
O livro começa com um escrito de Dori sobre sua própria relação com a anarquia. São reproduzidos textos da sessão “Senhora liberdade, senhorita anarquia”; vinte entrevistas realizadas por Renzo Sabatini com amigos, colaboradores, “especialistas” em temáticas aprofundadas por Fabrizio; notícias sobre seus shows a favor dos anarquistas (incluindo os de Rimini, em 1975, e de Bologna, 1976, dos quais se sabia pouco ou nada); outros escritos, testemunhos, pôsteres, fotos e desenhos em parte inéditos. Há também a reprodução de 25 páginas do volume L’anarchia, que Dori nos presenteou, que pertencia mesmo a Fabrizio. Cada página contém sublinhados e anotações das reflexões dele, com um olho na história e outro na atualidade. Um instrumento precioso e inédito para melhor compreender como ele trabalhava.
Mais uma vez, o pensamento de Fabrizio se revela um cofre, uma caixa de ferramentas para quem – anarquistas ou não – quer refletir, sonhar mas também buscar fazer um mundo melhor, na medida do possível com pessoas livres e iguais.
Entrevistas a, escritos e desenhos de:
Roberto Ambrosoli, Stefano Benni, Bruno Bigoni, Carla Corso, Paolo Cossi, Fabrizio De André, Paolo Finzi, Alfredo Franchini, Sandro Fresi, Gabriella Gagliardo, Andrea Gallo, Alessandro Gennari, Dori Ghezzi, Paola Giua, Romano Giuffrida, Franco Grillini, Amara Lakhous, Luciano Lanza, Mauro Macario, Paolo Maddonni, Porpora Marcasciano, Giulio Marcon, Massimo, Piero Milesi, Gianni Mungiello, Gianna Nannini, Gianni Novelli, Luca Nulchis, Mauro Pagani, Marco Pandin, Nadia Piave, Settimio Pretelli, Santino “Alexian” Spinelli, Renzo Sabatini, Paolo Solari, Raffaella Saba, Fabio Santin, Alfredo Taracchini Antonaros, Cristina Valenti, Luca Vitone, Armando Xifai.
Che non ci sono poteri buoni. Il pensiero (anche) anarchico di Fabrizio De André
Aos cuidados de Paolo Finzi | novembro de 2018 | pp. 200, € 40,00 | ISSN 0044 – 5592
>> Cópia do livro ”Che non ci sono poteri buoni” € 40,00.
Se você mora no exterior, aos 40,00 euros serão acrescentadas as (altas e diferenciadas) despesas de envio. Contate-nos para saber os valores.
Se você pode/quer ajudar-nos de modo especial, realizamos uma edição particular e limitada. O livro – o mesmo em todos os detalhes – está em uma caixa produzida artesanalmente, em capa dura revestida (base de 21,6 cm, altura de 30,7 cm, lombada de 3 cm) impressa a cores e com plastificação opaca, com no interior uma fita em tecido para marcação facilitada do livro e, para fechar, um sistema de dobra com imã.
>> Caixinha ”Che non ci sono poteri buoni” € 250,00.
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agência de notícias anarquistas-ana
Filhote de gato
Já alcança o telhado
Quer ver a lua?
Hilary Monick Sporne – 10 anos
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…