Em 1º de fevereiro, em Moscou, o FSB (Serviço Federal de Segurança) russo invadiu vários apartamentos e prendeu 10 pessoas sob a acusação de “conspiração”. Todas foram libertadas após interrogatórios e torturas físicas durante todo dia, exceto uma pessoa, Azat Miftakhov. Ele é acusado de “fabricar explosivos” e ser membro de uma “organização anarquista radical chamada Narodnaya Samooborona (Autodefesa dos Povos)”. No ano passado, esta organização tornou-se o principal alvo da repressão policial na Rússia: vários membros acusados do grupo foram presos, torturados ou ameaçados. Alguns tiveram que deixar o país sob ameaça de longas penas de prisão e tortura.
Um dos anarquistas presos, Daniil Galkin, relatou sobre a tortura. Após sua prisão, ele foi espancado e torturado com eletrochoque no carro da polícia por duas ou três horas. Sob tortura, Galkin foi forçado a dizer que Azat Miftakhov era um anarco-comunista e que participava de ações anarquistas. Galkin foi forçado a dar uma entrevista que estava comprometendo anarquistas para um canal de televisão federal “Canal Primeiro” (Perviy Canal), e prometeu “colaborar com a polícia, fornecendo informações sobre ações anarquistas”.
Na delegacia de Balashiha, na região de Moscou, Galkin viu Azat: ele foi ameaçado pelos oficiais do FSB e suas mãos foram torcidas. Segundo Galkin, Azat “não se parecia com um ser humano” como consequência da tortura. Ele também disse que ouviu os gritos de uma das mulheres ativistas presas, que foram mantidas no quarto ao lado dele. Ele também ouviu que um dos anarquistas detidos cortou suas veias e tomou pílulas para evitar mais tortura, na esperança de não dar nenhuma informação sobre outros companheiros. Segundo outras testemunhas e jornalistas, essa pessoa era Azat Miftakhov.
Azat foi mantido em detenção naquela delegacia até tarde da noite; ele não tinha permissão para ver seu advogado. À noite, ele foi arrastado para fora da delegacia, passando por seu advogado, que o aguardava, e conduzido para uma direção desconhecida. Nós não sabemos nada sobre a sua localização real. Achamos que ele ainda está sendo torturado e forçado a dar informações sobre seus companheiros e sobre ele mesmo.
Pedimos ações de solidariedade, divulgação dessas notícias e apoio financeiro.
Na Rússia (e nos territórios recentemente anexados, como a Crimeia), existem atualmente vários casos penais em que anarquistas estão enfrentando acusações de “terrorismo”. Estes incluem o caso da “Rede”, o caso contra o anarquista Vyatcheslav Lukichev, o caso contra o anarquista Kirill Kuzminkin, e o caso contra o anarquista da Crimeia, Evgeniy Karakashev.
A fim de doar para a defesa legal de Azat Miftakhov e outros ativistas russos:
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SWIFT SABRRUMM
Número da conta: 40817810238050715588
Nome: AKIMENKOV VLADIMIR GEORGIEVITCH
Por favor, indique “doação de solidariedade” ao fazer sua transferência.
Tradução > Chimera
agência de notícias anarquistas-ana
chegado para ver as flores,
sobre elas dormirei
sem sentir o tempo
Buson
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…