Em 16 de agosto de 1907, Georgette Kokoczinski, conhecida como “Mimosa”, nasceu em Paris. Ativista anarquista francesa, antifascista voluntária na frente de Aragon no Grupo Internacional da Coluna Durruti que luta na frente de batalha de Zaragoza.
“Felicidade! Você não sabe como eu a procurei, eu mesma mal me lembro; nos livros sérios, nas camas suspeitas, na simplicidade das coisas…” (Diário de sua luta na Espanha, encontrado após sua morte e copiado por Fortin, agora arquivado no IISG em Amsterdã).
Nascida Brivadis (do nome de sua mãe, Léontine Brivadis),tornou-se Ango (após reconhecimento por seu pai, Robert Ango) aos 16 anos de idade, ela deixou sua família e foi recebida na casa de André Colomer e sua companheira Magdalena, que apresentou-a às ideias libertárias. A partir de 1925, ela viveu em união livre com seu companheiro Fernand Fortin, e foi membro do grupo “Educação Social” que ele havia criado em Loches, em Touraine, onde começou a participar de reuniões. Ao retornar a Paris em 1928, ela se juntou a um grupo de teatro onde, denominando-se como “Mimosa”, se apresentava em peças e festas libertárias. Ela também atuou na “Revue Anarchiste” (criada por Fortin), que ela vendia após seus recitais. Ao mesmo tempo, ela continuou seus estudos e obteve um diploma de enfermagem. Em 7 de novembro de 1931, casou-se em Colombe (Sena) com o jornalista socialista Miecsejslaw Kokoczynski (1910-2003).
Após o início da revolução espanhola em julho de 1936, ela partiu para a Espanha em meados de setembro e entrou para o Grupo Internacional da Coluna Durruti, que lutou na frente de batalha de Zaragoza. A participação maciça das mulheres na revolução, tanto em episódios insurrecionais como em operações militares, é um dos aspectos mais fortes da revolução espanhola. Entretanto, o reconhecimento do direito das mulheres na guerra não era simples, e foi objeto de pressões e lutas¹. Além disso, os homens diziam que tinham mais treinamento militar para reservar esta área para si mesmos. Mimosa então usou seus conhecimentos médicos na enfermaria ao lado de outras ativistas como Augusta Marx e Madeleine Gierth (de nacionalidade alemã). Foi lá, em Perdiguera (Aragon), que todas elas foram mortas em 16 de outubro de 1936, massacradas pelos franquistas durante uma contra-ofensiva.
Notas
[1] Por exemplo, o direito das mulheres de utilizar armas foi contestado durante a fase contra-revolucionária stalinista, revertendo as conquistas das Mujeres Livres.
Fonte: https://paris-luttes.info/16-aout-1907-naissance-de-mimosa?lang=fr
Tradução > Estrela
agência de notícias anarquistas-ana
Vento balança —
folhas de plátano
caem no chão
Mô Schnepfleitner
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...