Um protesto no centro de Bogotá de indígenas Emberas deslocados pelo conflito, que reclamam atenção e uma melhora de suas condições de vida, acabou esta quarta-feira (19/10) com fortes distúrbios com a polícia e um saldo de 24 feridos, 11 deles policiais.
O presidente colombiano esquerdista, Gustavo Petro, rechaçou os fatos, através do twitter, ao assinalar que “a ausência de diálogo sempre gera mais violência. Vários membros da Força Pública e civis ficaram feridos. Não é protesto agredir a um policial”.
Organizações de direitos humanos denunciaram que a polícia e o Esquadrão Móvel Antidistúrbios (Esmad) chegaram à frente do Edifício da Avianca, em pleno centro, quando havia mulheres grávidas, meninas e meninos que estavam se manifestando pacificamente por alimentos e uma moradia digna com luz e água.
O que pedem os indígenas na Colômbia?
Faz meio ano mais de mil indígenas que estavam a meses acampados no central Parque Nacional de Bogotá concordaram com uma realocação, mas as autoridades não lhes deram solução para os problemas de saúde, moradia e educação que encontraram neste novo destino.
Por isso, e ante incontáveis chamadas de atenção, alguns destes indígenas, que são deslocados de outras zonas da Colômbia pelo conflito, saíram hoje para protestar pelo centro da cidade.
“Somos vítimas vulneráveis, não temos subsídios, não temos nada”, dizia Rosmira Campo, líder indígena Embera deslocada desde o departamento de Risaralda.
Famílias inteiras, com crianças pequenas e mulheres grávidas, permaneceram oito meses no parque, vivendo entre improvisados toldos e barracas, em condições desumanas, onde o intempestivo clima de Bogotá provocou surtos de enfermidades e houve mais de um morto por atropelamentos nas ruas próximas e duas crianças que faleceram por problemas cardiorrespiratórios.
Depois desse tempo, o Governo de Bogotá lhes ofereceu uma realocação no bairro de La Rioja e outros periféricos, onde denunciaram super lotação, falta de acesso a água potável e eletricidade, assim como outras condições de insalubridade.
Fonte: agências de notícias
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Diamante. Vidraça.
Arisca, áspera asa risca
o ar. E brilha. E passa.
Guilherme de Almeida
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!