Esta semana terminamos a desmontagem da exposição Gráfica anarquista: Fotografia e Revolução Social, 1936-1939; as peças originais da mostra regressam ao arquivo da Fundação e as reproduções fotográficas vão de volta ao Arquivo Fotográfico de Barcelona (AFB).
Atrás ficam quase dois meses de mostra… Inaugurada em 6 de outubro, as petições de prorrogação do público assistente nos fizeram prolongar o período de visita até o dia 2 de dezembro. Em todo esse tempo, foram numerosas as pessoas, muitas delas organizadas em grupos, que passaram pela sede madrilenha da Fundação para não perder a mostra que homenageava o trabalho gráfico de fotojornalistas da dimensão de Pérez de Rozas, Antoni Campañà, Margaret Michaelis ou Kati Horna; nomes próprios que, como explicamos na mesa redonda sobre anarquismo e criação gráfica, são só uma pequena mostra do enorme potencial criativo do movimento libertário de ontem e hoje.
A mostra também serviu para pôr sobre a mesa o trabalho colaborativo dos investigadores, investigadoras, grupos de memória e organizações como a FAL — a fundação da CNT — em prol da recuperação da fecunda história do anarquismo ibérico; uma história que não servirá de objeto de museu, mas de memória viva e semente de aprendizagem para as lutas de hoje.
Agora o rumo da exposição, co-organizada pela FAL, o Arquivo Fotográfico de Barcelona, OVQ e o Ateneu Enciclopédico Popular, prossegue seu curso por outros caminhos. Chegue aonde chegar, não percas a oportunidade de visitá-la.
fal.cnt.es
Tradução > Sol de Abril
Conteúdos relacionados:
agência de notícias anarquistas-ana
O rio de verão —
Que alegria atravessá-lo
De sandálias à mão.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!