Rebel Riot, em primeiro lugar, é uma incrível banda anarco-punk de Myanmar. Mas eles não apenas incorporam temas budistas em sua música e ativismo, mas também não hesitam em criticar as maneiras pelas quais os principais líderes e instituições budistas do país têm apoiado a opressão de minorias étnicas, religiosas, sexuais e de gênero e têm apoiado os militares no golpe do ano passado e na repressão à resistência civil. Seu álbum (e música de mesmo nome) “Fuck Religious Rules/Wars” [1] traz críticas pesadas, riffs e batidas contra as instituições religiosas conservadoras da Birmânia, e inclui outros sucessos como “Fuck Fascist Monks“.
Eles recentemente lançaram um cover épico da famosa canção partigiana antifascista Bella Ciao, com letras adicionais que atacam o regime militar e apoiam o movimento revolucionário contra eles. Rebel Riot e a cena punk em Myanmar parecem ser vetores muito eficazes do anarquismo no país, já que blocos de manifestantes em roupas punk e agitando bandeiras anarquistas podem ser vistos em muitas fotos de marchas e tumultos do ano passado. Definitivamente uma banda que vale a pena ouvir tanto pela mensagem quanto pela música. Faríamos bem em outros países reimaginar nossos próprios Budas como anarcopunks e agitadores rebeldes.
Recomendo vivamente o documentário sobre Rebel Riot e a cena punk em Myanmar, “My Buddha is Punk” [2], bem como a sua canção com o mesmo nome [3].
[1] https://therebelriot.bandcamp.com/album/fuck-religious-rules-wars
[2] https://vimeo.com/ondemand/mybuddhaispunk
[3] https://therebelriot.bandcamp.com/track/my-buddha-is-punk
Tradução > Contrafatual
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agência de notícias anarquistas-ana
Traçando os baralhos
confundo na noite o mundo
de alhos com bugalhos.
Luciano Maia
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!