Mais de 8 mil indígenas foram mortxs, exilados, torturados e proibidos de falar sua Língua Materna durante a ditadura militar (1964 a 1985).
Muitos não sabem, mas os militares resolveram “reorganizar” a política indigenista brasileira em 1969.
Eles criaram a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e em Minas Gerais criaram duas instituições de repressão contra indígenas: O Reformatório Krenak e a Guarda Rural Indígena (GRIN).
Selecionaram 84 indígenas de todo país para um batalhão em Belo Horizonte (MG), onde receberam treinamento e aulas de educação “cívica e moral”.
Dois indígenas carregaram um outro parente em um pau de arara para apresentar aos militares o que haviam “aprendido a fazer”.
Parte dos Krenak foram retirados do Reformatório e levados para a Fazenda Guarani, perdendo a chance de retornar ao seu território de origem.
Também achamos importante mencionar a guerrilha do Araguaia (1972-1974) que foi considerado o maior conflito armado ocorrido na ditadura militar brasileira (PA) com os Suruí/Aikewára.
Estima-se que 350 camponeses foram mortos por agentes da ditadura.
Nós da AIL (Autonomia Indígena Libertária) poderíamos listar aqui inúmeras tragédias aos povos indígenas que ocorreram na ditadura militar, porém não caberia aqui nessa publicação. (você pode encontrar buscando pelo relatório da comissão da verdade).
Em 2024, Lula afirmou: “Eu, sinceramente, não vou ficar remoendo e vou tentar tocar o país para frente”, além disso o presidente vetou eventos em alusão aos 60 anos do golpe
Acreditamos que A FORÇA de um povo está em sua capacidade de não perder a memória, pois em nada adianta fugir dos fatos, até porque eles favorecem a quem nos oprime.
Nossa solidariedade às famílias e vítimas da ditadura militar brasileira.
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