Na Sindical entendemos o dia 8M como um dia de luta e não como uma festa. Temos muito em jogo e por isso nos organizamos e levantamos a voz para enfrentar o patriarcado e também para derrubar os eixos sobre os quais se articulam as opressões que sofremos enquanto mulheres.
Por isso, no 8M, levantamos a voz não para celebrar nada, mas para desafiar o sistema patriarcal, exigindo com mais força reivindicações que façam com que nossa sociedade avance e alcancemos a igualdade.
Nos rebelamos contra toda forma de exploração, contra a opressão que sofremos em nossos lares e na esfera laboral. Nos rebelamos contra a falta de direitos, o empobrecimento e também contra as políticas neoliberais que priorizam o benefício econômico em detrimento da vida.
Aqui, nos rebelamos para nos solidarizar com as mulheres que sofrem outros eixos de opressão: migrantes, racializadas, com diversidade funcional, mães empobrecidas, mulheres trans, mulheres sem-teto, mulheres em situação de tráfico, porque o patriarcado se abate especialmente sobre elas. Mas hoje, também nos unimos à dor das mulheres que sofrem diretamente qualquer uma das 56 guerras ativas em todo o mundo. Essas mulheres veem toda a sua vida sendo destruída pelos interesses econômicos globais e por uma corrente militarista injustificável.
Hoje, no Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, lembramos que a precariedade laboral que nos atravessa só pode ser combatida com organização e luta coletiva. Houve uma época em que as Organizações Trabalhistas, os Sindicatos, eram espaços de resistência e solidariedade, além de espaços de formação. Nesses lugares, nossas companheiras se organizavam, se protegiam e transmitiam referências e ideias, mas atualmente os espaços de debate e organização estão enfraquecidos ou foram devorados pelos escaparates do capitalismo e o curto-prazismo da social-democracia. No entanto, como anarcofeministas, temos a convicção de que a situação vai mudar e sabemos que a organização é a única ferramenta para nos fazer ouvir e alcançar nossas reivindicações.
Precisamos ser parte ativa na organização da luta feminista porque sabemos que o 8M é apenas uma efeméride que nos sinaliza que estamos em um processo de transformação que nos levará a conquistar a sociedade que almejamos: igualitária e livre.
8 de março de 2025
La Sindical de Fraga
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Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Quietos, no jardim,
mãos serenadas. Na tarde,
o som das cigarras.
Yberê Líbera
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
Olá Fernando Vaz, tudo bem com você? Aqui é o Marcolino Jeremias, um dos organizadores da Biblioteca Carlo Aldegheri, no…
Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
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