[Espanha] Marcha homenagem pela Coluna Durruti: 89 anos depois, Madrid recorda a defesa de 1.936

Madrid, 15 de novembro. — Um grupo cidadão convoca para o 15 de novembro uma marcha comemorativa que recriará o percurso da Coluna Durruti durante a defesa de Madrid em 1.936. A iniciativa, aberta e sem filiação a organizações, busca render homenagem aos milicianos que frearam o avanço das tropas sublevadas na Cidade Universitária e mantiveram a capital sob controle republicano.

Em novembro de 1.936, com a frente fascista cruzando o Manzanares à altura da Ponte dos Franceses e avançando pela Cidade Universitária até o Hospital Clínico, a queda de Madrid parecia iminente. O Governo da República reclamou então o apoio da coluna dirigida por Buenaventura Durruti, que deixou a frente de Aragão para reforçar a defesa da capital.

Em 15 de novembro, os milicianos desembarcaram em Príncipe Pío e, em rápida progressão, alcançaram pontos chave como o quartel da Montaña (atual Templo de Debod), Argüelles, o Parque do Oeste, o antigo Cárcere Modelo (hoje Quartel Geral do Exército do Ar) e o Hospital Clínico, até tomar posições nas Faculdades de Medicina e Filosofia. A batalha foi duríssima e deixou inumeráveis vítimas, entre elas o próprio Durruti, mas o avanço sedicioso ficou contido.

>> Mais infoshttps://columna.durruti.es/

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

Vai brotar no tempo
Tempo traz vento
Natureza canta e desencanta.

Mara Mari

[Grécia] Vídeo | O dia seguinte: Conflitos em Exarchia um dia após o ataque à marcha em homenagem ao anarquista K. Xymitiris

Sábado, 1º de novembro de 2025, Exarchia. Imagens dos confrontos que eclodiram um dia após a dissolução violenta da marcha em memória ao anarquista Kyriakos Xymitiris na Benaki e a violência que se seguiu por parte da polícia de choque nas ruas de Exarchia.

Kyriakos Xymitiris morreu em uma explosão num apartamento na Rua Arkadias, em Ampelokipi, Atenas, no dia 31/10/2024. KYRIAKOS XIMITIRIS, UM DE NÓS, SEMPRE CONOSCO NAS ESTRADAS DO FOGO.

>> Veja o vídeo aquihttps://www.youtube.com/watch?v=FwjebiIOKoY

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agência de notícias anarquistas-ana

A tempestade varre
a praça varrida—ninguém
doma o vento.

Liberto Herrera

Em breve novos cursos de autodefesa da FACA!

A Federação Anarquista Capixaba (FACA) concluiu recentemente mais um ciclo de seu Curso de Autodefesa, onde companheiras e companheiros puderam aprender e trocar conhecimentos fundamentais para a proteção individual e coletiva. A iniciativa reforça nosso compromisso com a construção de um povo forte e organizado, capaz de enfrentar a violência do Estado e dos grupos reacionários. A autodefesa é um pilar da autonomia popular e um ato de resistência direta.

Diante do sucesso e da alta procura, informamos que novas turmas serão formadas em breve! Seguiremos ampliando esta ferramenta de luta, porque acreditamos que a organização e a capacidade de defesa são passos concretos na construção do nosso ideal. Fiquem atentos aos nossos canais para as inscrições. A luta se faz com estudo, organização e ação direta!

E se tem interesse em organizar um curso em sua cidade, nos escreva!

Federação Anarquista Capixaba – FACA

federacaocapixaba.noblogs.org

fedca@riseup.net

agência de notícias anarquistas-ana

dou de comer ao gato:
o ronrom
estridula sem cessar

Ross Clark

Declaração do Grupo Anarquista no Sudão

Luto pelos mártires no Sudão

A todos os revolucionários do mundo, a todos os socialistas libertários, a todos os anarquistas:

Hoje [01/11/2025], lamentamos o martírio de nossos camaradas em Al-Fashir que caíram defendendo a sua cidade, as suas famílias e a si mesmos. Eles são:

Faisal Adam Ali

Radwan Abdel Jabbar (“Kahraba”)

Adam Kibir Musa

Abdel Ghaffar Al-Tahir (“Al-Sini”)

Também lamentamos diversos jovens voluntários mortos pela milícia terrorista das Forças de Suporte Rápido enquanto seu único “crime” foi levar comida aos moradores da cidade.

Nós, do Grupo Anarquista, convocamos camaradas em todos os lugares: chegou a hora de unidade conosco contra essa guerra autoritária destrutiva. Precisamos conscientizar todo o mundo sobre o extermínio em massa sendo realizado pelas milícias das Forças de Suporte Rápido, apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos, voltando as armas para a limpeza étnica e o genocídio por motivos raciais em nome de interesses imperialistas cruéis que buscam controlar recursos e ouro em troca de sangue. O mundo não pode ficar parado e nos observar em silêncio. Os revolucionários de todos os lugares precisam saber dos sacrifícios e da luta contra o terror capitalista selvagem, a autoridade sangrenta e a limpeza étnica sistemática.

Nós, do Grupo Anarquista no Sudão, perdemos camaradas; alguns ficaram feridos e outros morreram; outros, ainda, enfrentam o perigo iminente de guerra. Nossas famílias sofrem com a fome, a falta de remédios e a falta de alimentos. Acreditamos no anarquismo em uma terra onde a autoridade está em toda parte e lutamos para nos defender, à nossa ideia e à nossa unidade. Hoje precisamos de vocês, estendam as mãos e se unam a nós para que possamos resistir às autoridades e aos Janjaweed.

Que a revolução perdure – uma adaga envenenada no coração dos tiranos.

Ali Abdel Moneim

Porta voz do grupo

Tradução > CF Puig

agência de notícias anarquistas-ana

Flores de ipê.
Depois de varrer a rua…
flores de ipê.

Matsuki Pichorim

“O dinheiro não consegue resolver os problemas. O dinheiro cria novos problemas.”

A seguir, um pingue-pongue de perguntas e respostas rápidas com o anarquista anticivilização Janos Biro.

Agência de Notícias Anarquistas (ANA) – Licença do IBAMA para a Petrobras explorar petróleo na Foz do Amazonas…

Janos Biro – Como se não bastasse o desmatamento, querem arranjar mais coisa para destruir lá, em nome do lucro. Não faz o menor sentido.

– ‘Brasil não vai jogar fora uma riqueza’, disse Lula sobre petróleo na Foz do Amazonas…

Mas está jogando fora uma riqueza, porque ninguém aqui ganha nada com isso, é sobre interesse do capital.

– Lula, visão desenvolvimentista do século passado, associa petróleo à riqueza…

O problema é associar dinheiro à riqueza. O dinheiro não consegue resolver os problemas. O dinheiro cria novos problemas. O problema do desenvolvimentismo é esse, achar que a economia resolve tudo.

– Pesquisa do Datafolha aponta que maioria da população é contra exploração de petróleo na Foz do Amazonas. Mas, “silêncio nas ruas”…

Os governantes de esquerda “salvam a democracia” ao custo da desmobilização de movimentos radicais, ou até dos que nem são tão radicais assim, mas não caberiam numa propaganda do Itaú.

– Marina Silva, ministra do Meio Ambiente…

Infelizmente ela representa a política “verde” convencional, que é liberal e não consegue superar um discurso de sustentabilidade submetido ao capital.

– COP30…

Os criminosos se reúnem para discutir como continuar roubando sem destruir a fonte de renda.

– “Jornadas Anarquistas ANTI-COP30 em Belém”

Eu estou torcendo para a realização de cada vez mais eventos anarquistas. São momentos em que se experimenta a auto-organização na teoria e na prática.

– Mineradora (Vale) e petroleira (Petrobras) inve$tido pesado em publicidade para se vender como “verde” e aparecer bem na foto na COP30…

É o que o capitalismo verde faz, vende tinta verde para conseguir incentivos fiscais e outras vantagens, e continuam fazendo o mesmo de sempre.

– Desenvolvimento sustentável, capitalismo verde, ESG (Ambiental, Social e Governança)…

Não são soluções ecológicas, são outras formas de gerir o fim das condições de vida humana no planeta. Toda forma de “desenvolvimento” capitalista é uma forma de controle sobre a natureza, e é insustentável.

– ONG´s ambientalistas corporativas…

Acreditar que os capitalistas me dariam dinheiro para lutar contra eles é ilusão. É uma forma de controlar o ativismo.

– Mercado “verde”, falsas soluções…

O eco-consumismo joga no consumidor a responsabilidade por um mundo melhor, enquanto as empresas continuam fazendo o mesmo de sempre e só adicionando um rótulo de que o produto é ecológico.

– Ecoanarquismo…

O eco-anarquismo pra mim se resume em considerar que o ecocídio não é um acidente de percurso, mas uma violência estrutural, e que a luta ecológica depende da crítica radical ao estado e ao capital para produzir uma mudança real.

– Ecologia radical…

Não espera mudanças institucionais. Propõe soluções que funcionem de baixo para cima.

– Decrescimento…

É uma pauta desconsiderada pelos dois lados do espectro político, mas que se prova cada vez mais pertinente.

– Anticivilização…

É mais desconsiderada ainda e enfrenta uma série de desafios mesmo no meio anarquista, por ser confundida com eco-fascismo.

– Anarco-indigenismo…

A tendência mais interessante do anarquismo hoje.

– Anarco-primitivismo…

O anarco-primitivismo foi um precursor importante mas limitado da crítica à civilização. Precisamos superá-lo. Infelizmente a parte interessante do anprim é jogada fora junto com a parte complicada, e o movimento foi atacado por críticas rasas, como as de Bookchin.

– “Civilização-Capitalista-Industrial-Moderna”…

Uma das encarnações mais recentes de um projeto que, desde o início, visa o controle do homem sobre a natureza, do homem sobre a mulher, do homem sobre outros homens que são tidos como inferiores, e, enfim, do antagonismo entre humano e não-humano.

– Povos originários do Brasil e do mundo, luta permanente pela vida…

Para mim, são os grandes exemplos de luta contra o estado e o capital.

– Cidades cada vez mais cheias de carros…

As cidades foram feitas para os carros e não para as pessoas. O movimento massa crítica precisa retornar como força política, não como passeio ciclístico.

– Inspiração na luta contra o colapso climático…

Fora a resistência indígena, temos poucos exemplos. Precisamos de movimentos organizados que apliquem as boas ideias de ação direta e apoio mútuo para ajudar os “refugiados climáticos”, por exemplo, ou lutar contra as “Cop City”, os grandes aparatos policiais que com certeza serão usados contra qualquer mobilização a favor de florestas, rios e outros seres.

– Destrua o capitalismo antes que ele destrua o planeta…

Mas sem esquecer que a destruição do capitalismo é só o começo. É só a eliminação de um obstáculo que nos impede de agir contra o ecocídio. Vai ser preciso muito mais para reverter o dano causado pela civilização.

– Vandalismo, sabotagem, contra-ataque, ação direta…

São o resultado da política anarquista de não recuar, de agir com o que temos, de não se entregar jamais, e transformar o podemos. São o que chamamos de “políticas pré-figurativas”, onde nossas ações comunicam nossas ideias, onde os meios são exemplos dos fins. 

– Há futuro?

O futuro não está escrito. Ele existe como potência. O que fazemos hoje é o que abre novas possibilidades de futuros que ainda mal podem ser imaginados.

– Valeu. Livres e selvagens!

Abraços, obrigado pelo que está fazendo, que nos aproxima como comunidade.

Contato

E-mail: contraciv@riseup.net

contraciv.noblogs.org

imprimaanarquia.com.br

agência de notícias anarquistas-ana

Coral de sapos –
Na lagoa sem mestre,
Até o coaxar é livre.

Liberto Herrera

[Santarém-PA] Nota de repúdio do Movimento Tapajós Vivo à presença de Lula

No domingo, 02 de novembro, enquanto o presidente Lula visitava a aldeia indígena Vista Alegre de Capixauã, na região de Santarém, o Movimento Tapajós Vivo – formado por comunidades indígenas e ribeirinhas, que surgiu em 2009 como resistência aos impactos socioambientais na bacia do rio Tapajós – divulgava nota de repúdio à sua presença na região.

Em post no Instagram, a organização comentou na legenda: 

Hoje, o presidente Lula visitou o Baixo Tapajós. Mas como entender essa visita, se este é o mesmo governo que abriu caminho para a privatização dos rios e para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas? É a contradição de quem fala em proteger, mas age diferente. O Tapajós vê, sente… e não esquece“.

No texto da nota, destaca:

Consideramos incoerente sua presença na região, tendo em vista que seu governo assinou o decreto que visa “privatizar os rios Tapajós, Madeira e Tocantins-Araguaia para uso logístico do agronegócio, além de apoiar a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas – medidas que ameaçam diretamente nossos territórios, modos de vida e ecossistemas fundamentais para a Amazônia. Não aceitamos “jardinagem” no período da COP30“.

A revolta dessas comunidades deve-se ao Decreto nº 12.600, de 28 de agosto de 2025, assinado por Lula, que inclui hidrovias dos rios Madeira, Tapajós e Tocantins no Programa Nacional de Desestatização (PND), prevendo a concessão de trechos navegáveis para a iniciativa privada.

Os trechos a serem concedidos são:

– Madeira: Porto Velho (RO) a Itacoatiara (AM);

– Tocantins: Belém (PA) a Peixe (TO); e

– Tapajós:  Itaituba (PA) a Santarém (PA).

A concessão de mais de 3 mil km de vias navegáveis é aplaudida e vista como forma de modernização por setores econômicos, em especial pelo agronegócio. Contudo, enfrenta críticas de ambientalistas e de comunidades tradicionais da Amazônia, que temem a falta de consulta às populações ribeirinhas e indígenas e impactos socioambientais).

agência de notícias anarquistas-ana

No jardim dos sonhos,
joaninha foi ao jantar:
Ar de primavera.

Tanka

[EUA] Feira Anarquista do Livro de Seattle traz zines, livros e uma política de coragem ao Seattle Center

Por Daphne Bunker | 24/10/2025

No último mês, cartazes em papel preto e branco, colados em postes telefônicos pelo bairro universitário (U-District) e arredores, anunciaram a Feira Anarquista do Livro de Seattle. Lotado de participantes e de paixão pela autopublicação, o evento reuniu mais de 40 expositores com zines, livros, adesivos, marcadores, camisetas e pôsteres, muitas vezes gratuitos ou vendidos por doação sugerida.

A feira, realizada no Vera Project nos dias 18 e 19 de outubro, também sediou oficinas durante os dois dias. Os temas variaram de “Como Pesquisar Seu Senhorio” até o “Relatório de Retorno [da Frente Internacional Antifascista] de Mianmar”, além de oferecer um espaço de cuidado infantil totalmente equipado.

Um dos organizadores da feira, Lizard, participa desde 2012 como expositor e palestrante e se tornou organizador em meados da década de 2010.

“É quase como uma reunião de família anarquista, de certo modo”, disse Lizard. “Vem muita gente de vários lugares: de Seattle, da região, do oeste de Washington, do noroeste do Pacífico e até de mais longe, e a gente compartilha aquilo que eu mais amo: livros, zines, conversas, reencontros, novas amizades. É tudo muito tranquilo.”

Parar em uma mesa ia muito além de pegar um zine ou comprar um adesivo. Os expositores se apresentavam, diziam de onde vinham e conversavam sobre os trabalhos que estavam desenvolvendo. As publicações iam de coletâneas de poetas em Gaza a reproduções de arquivos sobre ativistas do Vale do Silício que resistiam durante o expediente, até crônicas sobre o manejo florestal colonial e a soberania tribal na Península Olímpica.

Lizard destacou o valor dessa variedade de obras, apontando que a anarquia, como campo político, se caracteriza justamente por sua diversidade.

“Eu acho que a anarquia é mal compreendida como uma coisa só, ou algumas poucas coisas, em vez do que ela realmente é: caótica”, disse Lizard. “A gente quer liberdade total pra tudo. Esse é o ponto de partida, e o caminho pra chegar lá, e o que isso vai parecer, vai ser diferente pra cada um.”

Ter uma “reunião de família anarquista”, onde pessoas com tantos pontos de vista se encontram e trocam ideias, é uma parte essencial da feira.

“Eu gosto de espaços pró-sociais como esse porque fica mais fácil se conhecer e ir mais fundo na consolidação da própria política, e também no que cada um quer pra si”, explicou Lizard.

O primeiro dia da feira, 18 de outubro, coincidiu com a marcha de Seattle no protesto nacional “No Kings” (“Sem Reis”). As multidões se reuniram no Seattle Center para a marcha, a poucos metros da feira e do Vera Project.

Ver esses dois eventos lado a lado, cada um em sua própria tonalidade de resistência, destacou o caráter singular da feira e do anarquismo como filosofia política. As multidões do “No Kings”, embora diversas, em geral pediam proteção à Constituição e defesa da democracia representativa. O anarquismo, por sua vez, rejeita totalmente a ideia de Estado e imagina outras formas de autodeterminação.

Lizard riu quando foi perguntado como era estar “vizinho” do “No Kings”. Ele comentou que ver bandeiras americanas e a crença nos Estados Unidos como nação era algo desconcertante, mas no fim, deu de ombros.

“Eu não sinto muita afinidade com quem quer que os Estados Unidos continuem sendo o que são”, disse Lizard. “Não sei. Faz o que quiser. Só não me incomoda.”

O próprio formato da feira também ressaltou a singularidade do anarquismo, com a abundância de obras autopublicadas exemplificando o núcleo do que significa escolher ser anarquista.

“É preciso coragem”, disse Lizard. “Acho que o anarquismo é uma política da coragem: a disposição de ir além do que já é concebido, de imaginar e usar muita imaginação sobre o que ainda pode ser.”

Papel, tinta e ideias circularam pelo Vera Project durante todo o fim de semana. Uma troca livre das múltiplas vertentes do anarquismo e das produções da comunidade reunida para seu encontro anual. Mais um ano de feira significa mais um ano de novas pessoas chegando e compartilhando o que têm a dizer. E é isso, segundo Lizard, que a feira representa.

“Encontrar pessoas novas, gente que nunca teve a chance de publicar nada antes, isso é incrível”, disse Lizard. “Uma ideia nova, uma perspectiva nova.”

Mais informações sobre a Feira Anarquista do Livro de Seattle podem ser encontradas em: seattleanarchistbookfair.noblogs.org

Fonte: https://www.dailyuw.com/article/seattle-anarchist-bookfair-brings-zines-books-and-a-politic-of-bravery-to-seattle-center-20251024  

Tradução > Contrafatual

agência de notícias anarquistas-ana

Noite estrelada
O céu – brilhando – se abaixa
Silenciosamente

Eunice Arruda

[Chile] Chamado a um Novembro Negro em memória do companheiro Kevin Garrido

A 10 anos da detenção dos companheiros Kevin Garrido e Joaquin García e a 7 anos do assassinato do companheiro Kevin Garrido no cárcere/empresa Santiago 1, Chile.

Ação Direta contra a civilização e suas jaulas!

Se ontem falhamos, amanhã e sempre seguiremos atacando. PELA LIBERDADE DE TODOS OS PRESOS DO MUNDO!

(Conspiração Internacional pela Vingança/Célula Deflagrante Gerasimos Tsakalos).

*Ambos os companheiros foram acusados de pertencer à Célula Deflagrante Gerasimos Tsakalos, autora do atentado explosivo à 12ª Delegacia de San Miguel, pelo qual foram condenados, Joaquin García a 13 anos pelo atentado contra a delegacia e por portar um revólver e Kevin Garrido a 17 anos pelo atentado contra a delegacia e também pelo atentado explosivo contra a Escola de Carcereiros de San Bernardo em 19 de novembro de 2015.

Fonte: https://lapeste.org/llamado-a-un-noviembre-negro-en-memoria-del-companerx-kevin-garrido/

agência de notícias anarquistas-ana

O coquetel molotov
é a flor que desabrocha
no asfalto da ordem.

Liberto Herrera

Atualização sobre as situações de Satria Putra (Pustaka Catut) e um chamado à Solidariedade para a Indonésia!

Nosso amigo, Bima Satria Putra, preso junto do seu amigo desde o início de dezembro de 2021 sentenciados a 15 anos por posse de maconha, atualmente submetido a confinamento solitário.

Em 18 de outubro de 2025, ao final da noite, Bima foi retirado da cela por policiais da prisão de Merah Mata, Palembang, Indonésia, onde cumpre sentença.

No momento da escrita deste (30 de outubro de 2025, 10h GMT+7), ainda não conseguimos determinar a razão para retirarem Bima da cela, para onde foi levado, a que foi submetido e por ordens de quem.

Além disso, o advogado designado a Bima teve acesso impedido pela administração penitenciária e não conseguiu entrar em contato com Bima até agora.

Até este ponto, suspeitamos que, semana passada, Bima tenha sofrido isso em razão dos recentes esforços contrainsurgentes do governo indonésio, com o objetivo de dizimar movimentos e grupos anarquistas (espelhando esforços genocidas semelhantes contra movimentos comunistas nos anos 1960).

Durante o tempo na prisão, Bima se mantém comprometido com a propaganda e disseminação de ideias anarquistas por suas publicações em Pustaka Catut, projeto alternativo de publicação de livros que opera de forma independente (Instagram: @pustakacatut).

O que podemos verificar neste momento é que (1) Bima foi colocado em confinamento solitário em Lapas Merah Mata, Palembang, Sumatra Selatan, Indonésia; e (2) a conta do Instagram @pustakacatut não está mais sob o seu controle (possivelmente invadida pela polícia indonésia).

Por essas razões, por meio desta comunicação, pedimos apoio e solidariedade dos amigos antiautoritários – de qualquer lugar e de qualquer grupo – para ajudar a repassar estas informações e enviar mensagens de solidariedade a Bima, para mostrar que ele não está sozinho nisto.

(Bima Satria Putra)

maps.app.goo.gl/Ab1uX2ByMFe7no1r7

3R5R+6X8 Lembaga Pemasyarakatan Klas l Palembang, Jl. Taqwa Mata Merah, Karya Mulia, Kec. Sematang Borang, Kota Palembang, Sumatera Selatan 30962, Indonesia

Continuaremos a enviar atualizações de quaisquer desenvolvimento da situação de Bima.

#UntilAllFree

#AbolishPrisons

Atenciosamente.

Serikat Tahanan.

Tradução > CF Puig

Conteúdo relacionado:

https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2025/10/28/indonesia-atualizacao-e-endereco-postal-dos-431-camaradas-presos-da-rede-chaos-star-em-bandung/

agência de notícias anarquistas-ana

esse canto
é azul, azul, azul
quase branco

Claudio Daniel

Solidariedade com o povo do Sudão desde Liubliana

Enquanto filiados à IFA, reproduzimos o comunicado abaixo e estendemos a nossa solidariedade ao povo sudanês.

Recebemos com tristeza a notícia da queda de Al-Fachar. Após os massacres e os deslocamentos, o horror não cessa no Sudão. A guerra entre diferentes forças armadas autoritárias pelo controle do território é um dos maiores conflitos militares ainda em curso no mundo. Este massacre causou mais de 150.000 vítimas, o deslocamento de mais de 10 milhões de pessoas e uma fome generalizada, violações, doenças… Para sobreviver, a população sudanesa tentou se organizar e criou comitês revolucionários.

Essas iniciativas foram reprimidas pelos militares com detenções, torturas e assassinatos de nossos companheiros. Compartilhamos com vocês o apelo de Ali Abdel Moneim, do grupo anarquista do Sudão: “Nós, os membros do Grupo Anarquista do Sudão, perdemos companheiros; alguns de nossos membros ficaram feridos e outros morreram; outros enfrentam o perigo iminente da guerra. Nossas famílias sofrem com fome, falta de remédios e falta de alimentos. Acreditamos no anarquismo em uma terra onde a autoridade domina tudo, e lutamos para defender a nós mesmos, nossa ideia e nossa unidade. Hoje precisamos de vocês: estendam a mão e nos apoiem para que possamos resistir às autoridades e aos janjaweed.

Como anarquistas, os membros da IFA reunidos em Liubliana para uma CRIFA queremos expressar nosso apoio ao povo sudanês oprimido. Nossos pensamentos estão com os caídos que se defenderam. Esses companheiros lutaram para defender uma vida melhor e pagaram o preço. Esta guerra é como todas as outras, todas elas devem ser denunciadas e abandonadas. Como anarquistas, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para apoiar as vítimas dos conflitos e nos opor a esta situação. Nosso antimilitarismo e nosso ativismo contra a guerra superam fronteiras e mares.

Que a revolução perdure, como uma adaga envenenada no coração dos tiranos“.

Comitê de Relações da Internacional de Federações Anarquistas,
Liubliana, 2 de novembro de 2025

uafbr.noblogs.org

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folhas escuras
tremem na brisa
à contra-lua

Rogério Martins

[Espanha] Apresentação do livro “Cuentos libertarios para niños de 7 a 107 años”

Biblioteca Anarquista La Maldita acolhe neste sábado 8 de novembro a apresentação do livro “Cuentos libertarios para niñ@s de 7 a 107 años”, escrito por Julián Polo e editado por Editorial Cimarrón. Um livro que reúne três contos que inspiram a imaginação, a liberdade e o pensamento crítico desde a infância e que será apresentado pelo próprio autor da obra a partir das 12:00 horas.

Data: Sábado 8 de novembro

Endereço: C/ Pablo Casals, nº17 — Burgos

Hora: 12:00

Lugar: Biblioteca Anarquista La Maldita

diariodevurgos.com

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uma lua
e um lago gelado
refletem-se um ao outro

Hashimoto Takako

[Rússia] Apoie o lendário anarquista Ilya Romanov

O ex-preso político e anarquista Ilya Romanov precisa de nossa ajuda. Após 20 anos de prisão na Ucrânia e na Rússia, um derrame e várias cirurgias, ele permanece gravemente debilitado, mas se recusa a desistir. Ilya continua pintando, mantendo contato com amigos e preservando sua mente afiada e seu senso de humor.

Atualmente, Ilya vive com um cuidador em tempo integral. Sua ex-esposa, Larisa Romanova, ativista de direitos humanos e também presa política no caso NRA, o ajuda à distância, arcando com custos de cuidados, alimentação e medicamentos. No entanto, os recursos são insuficientes até mesmo para necessidades básicas, como tratamentos anuais, alimentação e o salário do cuidador.

Larisa escreve (publicação no Facebook):

O estado de saúde de Ilya está estável. Em janeiro–fevereiro deste ano, ele passou por um excelente curso anual de reabilitação no NPRC, na Rua Abramtsevskaya. Um imenso agradecimento a todos que ajudaram a tornar isso possível! O problema agora é que minha família e eu, que damos apoio a Ilya, não temos dinheiro suficiente nem para o essencial. A renda e a pensão continuam as mesmas, enquanto os preços não param de subir. Além disso, estou morando fora da Rússia há mais de um ano e, embora eu trabalhe, adaptar-me a um novo país torna tudo bem mais difícil.

Quem é Ilya Romanov

O nome Ilya Romanov é bem conhecido por quem acompanha a história do movimento anarquista na Rússia e no espaço pós-soviético. Desde o final dos anos 1980, ele organizou círculos anarquistas em Nizhny Novgorod, participou dos movimentos de ocupação e ecológico, deu palestras, publicou o jornal Solntse (O Sol) e apoiou presos políticos.

Em 2002, Ilya foi preso na Ucrânia sob um processo fabricado pelo SBU, o chamado “Caso Odessa”. Após 10 anos de prisão e uma decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) reconhecendo as violações da Ucrânia, ele retornou à Rússia, onde foi novamente preso. O motivo: a explosão de uns fogos de artifício, que investigadores classificaram como “preparação de um ato terrorista”.

Em 2015, Ilya foi condenado a 9 anos de prisão, e mais tarde recebeu outra pena de 5,5 anos por “promoção do terrorismo”, devido a publicações online feitas em seu nome enquanto já estava preso.

Em 2019, enquanto estava em uma cela disciplinar, Ilya sofreu um derrame e entrou em coma. Foi libertado apenas após apelos de advogados e ativistas de direitos humanos à CEDH. Desde então, vive com graves sequelas, paralisia do lado direito e amputação de uma mão, mas continua extraordinariamente resiliente e ativo. Por exemplo, aprendeu a pintar utilizando uma prótese mecânica.

Como ajudar

Hoje, Ilya precisa de assistência financeira para viver uma vida o mais plena possível.

Cada contribuição não é apenas ajuda a uma pessoa, mas um ato de solidariedade com alguém que permaneceu fiel aos ideais de liberdade e igualdade por toda a vida, que lutou em múltiplas frentes de resistência, suportou tortura, longos anos de prisão e sacrificou a própria saúde por suas convicções.

Transferência em rublos: 4377 7278 0034 6913 (T-Bank)

PayPal: firesoffreedom@protonmail.com (marcar “for Romanov”)

Criptomoedas:

– Bitcoin: bc1qx63u6p0tlqd40hpcgeln7sksy2hgm0gekgpw8s

– Ethereum: 0xE8A926f292272391707ed1A7b55Db1466F0c0993

– Litecoin: LVxHRweSkkwkNHxY432U2swpEUAMWupsrP

– USDT (ERC20): 0xE8A926f292272391707ed1A7b55Db1466F0c0993

– Monero: 47AqYo1kkbWYeypvDTrNtcBAKPJaHXRNjQsdRhrBm6SNVffeRLfadrqXoQ2FHgPiud6T3vLB5VjS2QKJM9MnZVJJJ8cV9tw

Se enviar criptomoeda para apoiar Ilya Romanov, envie um e-mail para firesoffreedom@protonmail.com confirmando sua doação.

Anarchist Black Cross de Moscou

Fonte: https://avtonom.org/en/news/support-legendary-anarchist-ilya-romanov

Tradução > Contrafatual

Conteúdo relacionado:

https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2020/04/20/russia-ilya-romanov-esta-livre/

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Seu olhar segue
o voo do pássaro –
será que desce?

Eugénia Tabosa 

[Espanha] 128º aniversário de Cipriano Mera. Assim foi a Jornada de Homenagem da CNT Madrid

Um 4 de novembro como hoje, há 128 anos, nascia Cipriano Mera Sanz, militante destacado do Sindicato Único da Construção da CNT de Madrid.

Sua figura representa bem a capacidade e integridade de um enorme conjunto militante que leva um pouco mais além a conquista de direitos para a classe obreira neste país, como a jornada semanal de 36 horas, ou a diária de oito horas.

Esse conjunto, também, soube estar à altura do desafio, primeiro da contínua repressão ao anarcossindicalismo e, depois, da sublevação militar de 36, enfrentando o fascismo europeu em expansão, em nossa própria terra. A vitória na Batalha de Guadalajara ou a defesa de Madrid são o melhor exemplo.

Sem renunciar à revolução, as companheiras e companheiros como Mera nos fazem sentir que a utopia está tão próxima como nosso compromisso seja capaz de aproximar.

Este impressionante coletivo humano merece ser compreendido, valorizado e recordado, em tempos de tanto revisionismo histórico, de um e outro sinal.

Acabam de concluir as Jornadas de Homenagem a Cipriano Mera, no 50º aniversário de seu falecimento. Com enorme êxito de participação, foi possível visitar tanto a exposição, com peças singulares, como as mesas redondas desde ângulos complementares e inspiradores. Não faltou a reivindicação do Tetuán de Mera, com um percurso e a colocação de uma placa: percurso que voltará a se realizar, ante o enorme interesse gerado.

A CNT de Madrid agradece a boa acolhida das atividades e acata a sugestão de repetir este enfoque de memória, desde a proximidade e acessibilidade. Nos veremos breve.

>> Mais fotoshttps://madrid.cnt.es/2025/11/04/128-aniversario-de-cipriano-mera-asi-han-sido-las-jornadas-de-homenaje-de-cnt-madrid/

Tradução > Sol de Abril

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Um verde cobertor
todo trançado de relva
aquece a terra.

Delza Faldini

[Grécia] Vídeo | A marcha por Kyriakos Xymitiris, seu impacto e os ataques da polícia de choque em Exarchia

Sexta-feira, 31 de outubro de 2025, centro de Atenas. Imagens da marcha em memória do anarquista Kyriakos Xymitiris, que perdeu a vida em 31 de outubro de 2024 após uma explosão em um apartamento na Rua Arkadias, em Ampelokipi; o momento do ataque generalizado da polícia de choque com o objetivo de dispersar a marcha quando esta entrou em Benaki; e o clímax da violência policial em resposta, quando, uma hora após a violenta dispersão da marcha em homenagem a Kyriakos Xymitiris, cercaram Exarchia, invadiram as ruas de pedestres de Messolonghi e Koletti, agredindo e prendendo pessoas sentadas em cafés e bares da região, lançando granadas de efeito moral e borrifando produtos químicos no bairro.

>> Veja o vídeo aquihttps://www.youtube.com/watch?v=ELZhX9fNt4U&t=70s

Conteúdo relacionado:

https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2025/10/30/grecia-tres-dias-de-memoria-e-luta-pelo-companheiro-kyriakos-xymitiris-e-pela-causa-de-ampelokipoi/

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Órgãos sem Estado,
prazer sem fronteiras—o corpo
é território livre.

Liberto Herrera

[Belém-PA] Programação das Jornadas Anarquistas Anti-COP30 no CCLA

Programação de 10 a 21 de novembro – Rua Bruno de Menezes, 301 (antiga Gen Gurjão). Campina, Belém, Pará

A crise ambiental no Brasil e no mundo não é de responsabilidade da maior parte da humanidade. Soluções ou slogans como “faça sua parte para um mundo melhor” escondem os verdadeiros responsáveis pelos eventos climáticos extremos e pela desigualdade e pobreza: o CAPITALISMO.

Nós, enquanto anarquistas, entendemos que a 30ª Conferência do Clima (COP30), que ocorre em Belém em novembro, é uma farsa feita por quem causa a crise ambiental e social.

Qualquer “solução” a ser apresentada na COP jamais será uma solução verdadeira!

Capitalismo “verde”, mercado de créditos de carbono, bioeconomia… tudo isso é uma cilada pois não toca na raiz do problema: o capitalismo é um sistema que depende da superexploração da natureza e da maior parte da sociedade para obter lucro para alguns.

Alternativas de mundo? Temos! Os povos das águas, das várzeas, das florestas, dos campos e das periferias urbanas se levantam e apontam caminhos para a superação da crise.

Que os ricos paguem pela crise ambiental!

Os caminhos que trilhamos são baseados no senso de comunidade, na horizontalidade e na autogestão, princípios historicamente ligados ao anarquismo!

>> Confira a programação aquihttps://drive.google.com/file/d/19CpjKFHWrIIqPKN_1q6Rn5X9lOWoIb8S/view?fbclid=PAZXh0bgNhZW0CMTEAAadZReH18mOOlfWe4qR_1sWYPPG9TYzQIqAIYLohiaqj_4v8z48H7Gr1Z1Wikg_aem_Q8Pmk0GWGjzvGtipBeZwcA

cclamazonia.noblogs.org

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Pássaro migrante –
seu passaporte é o canto,
sua fronteira, o vento.

Liberto Herrera

Da série “Diga-me com quem andas, que te direi quem tu és”

Lula e os irmãos Batista, donos da JBS… Ou, os bilionários e suas cadeiras cativas nas comitivas do Lula pelo mundo…

Folha corrida da JBS: envolvida em crimes ambientais, “greenwashing” (“maquiagem verde”), trabalho escravo, invasão de terras indígenas, corrupção, manipulação do mercado e uso indevido de informação privilegiada, generosos financiamentos subsidiados do BNDES, se beneficia de decisões políticas e judiciais… etc, etc…

Apoia fascistas: Você sabia que a JBS fez a maior doação [US$ 5 milhões – quase R$ 30 milhões na cotação atual] registrada para o comitê de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump?

Recordar é viver, deu na imprensa: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elogiou os irmãos Joesley e Wesley Batista nesta sexta-feira [abril de 2024], durante uma visita à fábrica da JBS no Mato Grosso do Sul. O chefe de Executivo afirmou ao discursar que a dupla é responsável por transformar o grupo “na maior empresa produtora de proteína animal do mundo”. — Quero cumprimentar primeiro o seu Zé (José Batista Sobrinho, fundador da JBS), que conheci ainda no primeiro mandato, e não era tão grande como está hoje. Eu fico sempre muito orgulhoso quando alguém consegue vencer na vida, em qualquer que seja a sua atividade — discursou Lula, antes de prosseguir. — Eu vou cumprimentar o Joesley, o Wesley, que são os herdeiros dele e os responsáveis por que essa empresa se transformasse na maior empresa produtora de proteína animal do mundo.

Resumindo: Lula tem dois bilionários-ecocidas de estimação… Ou, as atividades que mais produzem os gases de efeito estufa são as preferidas do Lula. A pecuária e a indústria petrolífera.

agência de notícias anarquistas-ana

Moeda no chão:
ninguém se curva. Passos
desenham novos caminhos.

Liberto Herrera