[Itália] Gênova: centenas de pessoas na Praça Alimonda em memória de Carlo

Vinte e quatro anos atrás, em Gênova, aconteciam nestes dias os protestos contra a cúpula do G8. Centenas de milhares de pessoas de toda a Europa e do mundo, reunidas no “movimento dos movimentos”, para contestar a gestão neoliberal da globalização e reafirmar que “um outro mundo é possível” – sem exploração, opressão, racismo ou patriarcado.
 
O G8 de Gênova entrou para a história pela dimensão e radicalidade dos protestos, além de sua capacidade de antecipar questões, mas também, infelizmente, pelo nível “chileno” de repressão, considerada pela Anistia Internacional como “a maior violação de direitos humanos em um país ocidental desde a Segunda Guerra Mundial”.
 
Além dos ataques violentos, dos carros em alta velocidade, dos gases lacrimogêneos, das caçadas humanas e de tudo de pior que a ciência policial e militar podem oferecer, aquela repressão foi responsável pelo massacre da escola Diaz, pelas torturas no quartel de Bolzaneto e pelo assassinato de Carlo Giuliani, morto no dia 20 de julho de 2001 às 17h27 na Praça Alimonda – primeiro atingido por um tiro disparado de dentro de um veículo blindado dos carabineiros pelo agente Mario Placanica e depois esmagado várias vezes pelo mesmo veículo, que manobrava para fugir do local.
 
Ontem, como em todo 20 de julho desde 2001, centenas de companheiros e companheiras se reuniram na Praça Alimonda, em Gênova, para lembrar Carlo e os dias do G8 de 2001.
 
Tradução > Liberto
 
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agência de notícias anarquistas-ana
 
Vento na cortina:
Na tarde de inverno
melancólicos haicais.
 
Rogério Togashi

[Itália] Anarquismo. Uma história global e italiana (1945-2025). Pelos 80 anos da Federação Anarquista Italiana.

Congresso de estudos em memória de Italino Rossi | Carrara, 11–12 de outubro de 2025

Em nome de Bakunin, de Malatesta, de Berneri, mas também de Gino Lucetti e do antifascismo…

A FAI, organização estruturada, federalista e autogerida, nasceu como herdeira da UAI (União Anarquista Italiana de 1919–1920) e de variadas experiências associativas do exílio antifascista, da Guerra Civil Espanhola, do confinamento e da Resistência armada. Constituiu-se em setembro de 1945 em Carrara, onde realizou seu primeiro congresso nacional com a participação de numerosos delegados de toda a Itália. Na mesma época, renascia como semanário o «Umanità Nova» — periódico que ainda hoje é publicado —, glorioso jornal diário silenciado pelos fascistas. O clima de “estado nascente” era eufórico e suscitava grandes esperanças. Os pontos centrais da luta política libertária da época envolviam os problemas da reconstrução, a ação sindical e a organização do movimento. Especificamente sobre a reconstrução, indicavam-se os seguintes objetivos: neutralidade da Itália e recusa aos gastos militares; igualdade para as mulheres; ação direta contra os proprietários de terras; estudo para aplicação de novos sistemas produtivos de gestão coletiva; financiamentos para reconstrução habitacional geridos localmente; escola livre e gratuita. Para o movimento, contudo, era uma transição traumática do protagonismo de massa do período pré-fascista para um novo cenário nacional e global: o advento da democracia e da república na Itália, e a Guerra Fria desdobrada nos continentes, que exigia dos libertários um renovado compromisso antitotalitário, além de anticapitalista e antimilitarista.

Hoje, 80 anos depois, um grupo de pesquisadoras e pesquisadores, com apoio de arquivos e centros de estudos altamente especializados, promove um congresso científico em dois dias intensos, com o objetivo de destacar, no longo período transcorrido, elementos de continuidade e “ruptura”, periodizações e trajetórias militantes, “culturais” e geracionais, de um anarquismo que, desde o imediato pós-guerra, atravessou — contaminando e sendo contaminado pelos movimentos — o final do século XX e já o primeiro quarto do século atual. As perspectivas propostas são ao mesmo tempo “italianas” e globais, territoriais e “de baixo”. A abordagem será multidisciplinar e transnacional, privilegiando redes relacionais, histórias de vida e biografias de militantes, identificando as conexões entre o anarquismo e o pensamento radical contemporâneo.

O congresso se articula em quatro sessões temáticas:

1.            Geografias transnacionais do anarquismo italiano;

2.            Anarquistas e partidos políticos na Itália republicana (1946–1977);

3.            Anarquismo e novos movimentos (anarcofeminismo, antiespecismo, LGBTQIA+, …);

4.            Anarquismo, sindicato e conflitos sociais.

Os dias de evento são dedicados à memória de Italino Rossi (1940–2024), estudioso e militante da Federação Anarquista Italiana.

Giorgio Sacchetti
Coordenador do Comitê Científico
sacchetti.giorgio@gmail.com

Carrara, junho de 2025

P.S.: Programa e informações seguirão.

Fonte: https://umanitanova.org/anarchismo-una-storia-globale-e-italiana-1945-2025-nell80-della-federazione-anarchica-italiana-2/

Tradução > Liberto

agência de notícias anarquistas-ana

Pra que respirar?
posso ouvi-la, fremindo,
maciez de noite.

Soares Feitosa

Grupos anti-repressão de diferentes partes do mundo criam nova rede de solidariedade

Os níveis de repressão contra anarquistas & outros antiautoritários têm sido altos há muitos anos. Em muitas partes do mundo, juntamente com o crescimento de tendências fascistas, mais e mais pessoas terminam na prisão nas lutas por sociedades justas e igualitárias.

Como internacionalistas, acreditamos que o apoio às pessoas submetidas à repressão estatal não é uma responsabilidade exclusiva de grupos locais. Por outro lado, podemos disseminar & aprofundar a resistência à repressão em nível global, criando redes mais fortes de solidariedade & análises compartilhadas dos aparatos estatais. Por isso, criamos a Solidarity International [Solidariedade Internacional] – uma rede de grupos de apoio anarquistas e antiautoritários de diferentes partes do planeta. Por meio da conexão & da cooperação, observamos como o estado reage a diferentes lutas, se adapta & reprime aqueles que lutam contra o poder centralizado.

Acreditamos que nossa cooperação pode e irá fortalecer nossos movimentos em nível local & ajudar diferentes grupos & coletivos a obter o apoio necessário da comunidade internacional antiautoritária.

Visite nosso novo site para saber mais & entrar em contato conosco!

Para entrar em contato com a Network International Solidarity, escreva-nos para contact@solidarity.international.

Fonte: https://solidarity.international/index.php/2025/07/06/anti-repression-groups-from-different-parts-of-the-world-create-new-solidarity-network/

Tradução > transanark/acervo trans-anarquista

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folhas voando —
minha avó sempre fazia
previsões de chuvas

Rosa S. Clement

[França] Lançamento: Spirus Gay, o acrobata anarquista

Quem conhece, ou simplesmente já ouviu falar de Joseph Jean Auguste Gay (1865-1938), também conhecido como Spirus Gay?

Poucas pessoas conseguem responder a essa pergunta.

Normal. Porque ele é uma daquelas inúmeras criaturas invisíveis do movimento anarquista que fervilham na sombra de figuras de destaque como Bakunin, Kropotkin, Malatesta, Durruti, Makhno…

E, no entanto, está no coração da alma do anarquismo social, sempre e para sempre.

Melhor ainda, sua abordagem à vida, ao ativismo e à revolução social é, hoje, em 2025, surpreendentemente moderna e relevante. Você leu certo. Impressionante.

Ao mesmo tempo acrobata, anarcossindicalista, naturista, panfletário, ateu, anticlerical, livre-pensador, maçom, ecologista, pedagogo, educador, antirracista, antissexista, amigo dos animais e de todos os seres vivos…, ele compreendeu que a revolta, a esperança e uma alternativa política, econômica e social só faziam sentido quando vistas de forma global, sem frentes principais ou secundárias de luta. E que dizer, para ser crível, tinha que andar de mãos dadas com fazer. Imediatamente, aqui e agora.

Este livro de Sylvain Wagnon nos conta tudo sobre isso. Sua vida como sujeito invisível no anarquismo de ontem, talvez porque prefigura o que o anarquismo de hoje poderia e deveria ser.

Como nossos camaradas da Éditions Libertaires gostam de dizer: “Diante do passado respeito, diante do futuro mãos à obra!”.

Spirus Gay – L’acrobate anarchiste

Sylvain Wagnon

Les Éditions du Monde Libertaire, format 11 x 17 cm, 156 pages

10 euros

editions.federation-anarchiste.org

agência de notícias anarquistas-ana

vento na mata
pica-pau se abriga
madeira forte

Manu Hawk

[Espanha] CGT ante a concessão do terceiro grau para Las 6 de la Suiza

A CNT comunicou que as companheiras de Las Seis de la Suiza foram classificadas em terceiro grau penitenciário, em aplicação do artigo 72 da LOGP e 102.4 do RP, pelo que realizarão o cumprimento da pena em regime aberto. Como CGT, mostramos nossa satisfação por este avanço, mas não esquecemos que a causa geral contra estas companheiras é um despropósito. Foi aplicada uma condenação que vai muito além deste caso concreto e que visualiza um autêntico ataque à ação sindical e a liberdade de expressão. Um ataque completo contra o sindicalismo, o que é uma prova a mais de como o judiciário encarcera um direito básico em qualquer democracia.
 
A concessão do terceiro grau penitenciário não vai conseguir que baixemos os braços. O caso de Las 6 de la Suiza visibilizou a situação de desamparo na qual nos encontramos, a classe obreira, onde a ultradireita faz o que lhe dá vontade com o aplauso da classe política. Las 6 de la Suiza, os antifascistas encarcerados de Zaragoza, a repressão contra qualquer forma de dissidência, são a soma e continuação de uma estratégia que tem por costume reprimir qualquer contestação ao sistema.
 
Tocam-nos a uma, tocam-nos a todas
Solidariedade com Las 6 de la Suiza!!!
 
cgt.es
 
Tradução > Sol de Abril
 
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agência de notícias anarquistas-ana
 
Rebelião íntima:
quem doma o próprio medo
derruba impérios.
 
Liberto Herrera

Cineclube em Mimoso do Sul, 21/07: Viver a Utopia

No dia 21 de julho de 2025, às 19 horas, em Mimoso do Sul/ES, o cineclube UAF/FACA exibe o documentário Viver a Utopia, em memória de mais um aniversário da Revolução Social Espanhola de 1936. Um tributo à coragem e à organização das trabalhadoras e trabalhadores que ousaram construir uma nova sociedade, baseada na autogestão, solidariedade e liberdade.

Convidamos todas e todos para este momento de celebração, memória e luta. Inscrições pelo e-mail: fedca@riseup.net.

¡Viva la Revolución Social!

Federação Anarquista Capixaba – FACA

federacaocapixaba.noblogs.org

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na noite, o vento
vindo cheiroso de ver
madressilvas.

Alaor Chaves

O PL da Morte e a Máquina Capitalista de Destruição

Irmãs e irmãos, abram os olhos: esse tal “PL da Devastação”, não é um simples projeto de lei – é mais uma legalização do ecocídio. Aprovado na calada da noite por um Congresso obviamente fascista, ele não existe para “agilizar processos”, mas para abrir caminho livre à pilhagem capitalista, com um alvo claro: o petróleo da Foz do Amazonas.

O capitalismo não erra, não vacila – ele avança com precisão assassina. Enquanto o planeta sangra, as corporações esfregam as mãos. A Amazônia, uma das últimas fronteiras de resistência, está na mira. A Licença Ambiental Especial (LAE) é a arma perfeita: um carimbo verde para que a Petrobrás e suas sócias internacionais transformem manguezais e territórios sagrados em poços de petróleo. Doze meses para decidir o destino de um ecossistema milenar? Isso não é eficiência – é um tiro na nuca da natureza.

E não se iludam com a farsa da “regulação”. O Estado não é mediador, é cúmplice. O licenciamento virou uma piada macabra: agora, os próprios destruidores podem autodeclarar que seu projeto é “seguro”. O agronegócio, a mineração, as petrolíferas – todos ganham carta branca para saquear, enquanto órgãos como o ICMBio e a Funai são amarrados e amordaçados. Terras indígenas não homologadas? Áreas de proteção? Tudo vira zona de sacrifício no altar do lucro.

Eles sabem que o petróleo na Foz do Amazonas é a gota d’água. Sabem que um vazamento ali seria uma sentença de morte para ecossistemas inteiros. Mas não importa. O capitalismo não tem ética, não tem futuro – só tem sede infinita de acumulação. E quando o colapso vier, quem pagará? Os povos da floresta, os pobres das periferias, os que sempre foram tratados como descartáveis.

Mas nós não somos descartáveis. E não vamos assistir de braços cruzados. Se o Estado entrega a Amazônia de bandeja, nossa resposta tem que ser direta e sem perdão: ocupação, resistência, sabotagem. Não há mais tempo para petições ou diálogo com esse sistema podre. Eles declararam guerra – e guerra não se vence com discursos.

A hora é agora. Ou matamos o capitalismo, ou ele mata tudo.
Pela Terra Livre – até a última consequência.

Liberto Herrera

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agência de notícias anarquistas-ana

Passeio poético —
As sombras alongadas
caminham à frente

Carol Ribeiro

Amazônia livre de petróleo e gás!

• “Se o grande criador deixou esse óleo com o gás nas profundezas, distante do nosso alcance, é porque não é coisa boa, é coisa que só traz destruição, poluição, pobreza, ganância, doenças e discórdias. Trazer essa massa podre e poluente das profundezas é trazer tudo que é ruim para os nossos territórios. Amazônia livre de petróleo e gás!”
 
• “Hoje, estamos enfrentando um grande problema dentro do nosso território. Já estamos sendo diretamente atingidos pela exploração de gás. Nossa floresta, nossa fauna, nossos peixes, nossos animais estão desaparecendo. As grandes mineradoras estão ganhando espaço dentro do nosso território, invadindo, destruindo. E ainda temos um presidente [Lula] que continua vendendo blocos dentro do nosso Brasil. Ele não pensa nas dificuldades dos povos indígenas, não considera que vivemos nesses territórios há décadas”
 
• “Sem a população indígena no mundo, não há proteção, não há mudança climática. Se acabarem com os povos indígenas, acabam com as chances de reverter a crise cilimática. Vamos somar forças e dizer não ao petróleo, não à mineração, não ao garimpo e vamos gritar juntos: demarcação, demarcação!”
 
Cacique Jonas Mura, aldeia Gavião Real, Silves, Amazonas
 
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agência de notícias anarquistas-ana
 
Nesta manhã fria
o outro lado da rua
A neblina encobriu
 
Rodrigo Vieira Ribeiro

O estado de Israel comete assassinatos. O estado grego é cúmplice

O Estado de Israel assassina

Há 77 anos ele vem desabrigando, saqueando e exterminando a população palestina. Seguindo incessantemente a ideologia sionista nacionalista e expansionista, estabeleceu um regime de apartheid contra os habitantes árabes. A política colonialista está em andamento, expandindo constantemente seu território. No último ano e meio, vem realizando uma operação genocida na Faixa de Gaza, matando dezenas de milhares de pessoas e levando-as à fome, com o objetivo declarado de removê-las completamente da região por qualquer meio necessário. Ao mesmo tempo, está demolindo campos de refugiados na Cisjordânia, mutilando e assassinando pessoas em combate e liderando as atrocidades das milícias dos colonos. Em âmbito internacional, aplica a doutrina da “guerra preventiva” e, somente no ano passado, conduziu operações de combate em estilo policial no Líbano, na Síria, no Iêmen e, mais recentemente, no Irã.

O estado Grego é cúmplice

Em seu esforço para aumentar seu poder geopolítico e atender a seus interesses nacionais, é o aliado mais disposto e leal de Israel na região do Mediterrâneo, oferecendo total cooperação nos níveis político, militar, energético e econômico. Se ainda há algo a ser feito nessa situação sombria, é minar os planos do estado Grego e os interesses israelenses na Grécia.

De todo o coração ao lado da luta pela dignidade

Solidariedade com a luta Palestina por terra e liberdade

Assembleia de anarquistas contra os pilares auto-evidentes do regime de poder

blog: againstobvious.espivblogs.net | email: against_obvious@espiv.net

Tradução > transanark/acervo trans-anarquista

agência de notícias anarquistas-ana

Travessia na barca…
O cardume de golfinhos
alegra os passageiros.

Yara Shimada

[Espanha] Homenagem aos anarquistas assassinados em Soria

A CGT, FIEL AO SEU COMPROMISSO COM A MEMÓRIA LIBERTÁRIA
 
Mais uma vez, a central sindical anarcossindicalista soriana prestará homenagem aos anarquistas assassinados durante o golpe de Estado e a repressão franquista.
 
Na data marcada de 18 de julho e como tem se tornado habitual nos últimos anos, o Sindicato de Ofícios Vários da CGT de Soria dedicará o dia para lembrar aquelas pessoas que formaram o incipiente Movimento Libertário na província de Soria e que foram ceifadas pelas hordas fascistas após o Golpe de Estado de 1936.
 
Embora os números de filiados variem de acordo com as fontes, a Confederação Nacional do Trabalho tinha pelo menos 500 pessoas filiadas na província, um número que os próprios sindicalistas estimam em até 2.000. Muitos deles foram reprimidos, e mais de 50 assassinatos estão atualmente documentados, embora deva ser observado que o número real é, sem dúvida, maior, pois seria necessário adicionar todas as vítimas que ainda não foram rigorosamente documentadas. Tudo isso sem levar em conta aqueles que sofreram a repressão em suas outras formas, como a prisão ou o exílio.
 
A jornada começará às 18h30 com uma oferenda floral no cemitério de Soria, no muro que testemunhou algumas das execuções e onde o sindicato colocou uma placa comemorativa em 2018. A Confederação Geral do Trabalho convida todos os cidadãos a participarem do evento.
 
Em seguida, uma mesa de informações será montada na Plaza de Las Balsas, ao lado de la Plaza de Toros, onde material informativo será disponibilizado a todos os interessados, incluindo cópias do fanzine El Movimiento Libertario en la Provincia de Soria publicado pelo próprio sindicato em 2023, que será distribuído gratuitamente.
 
A jornada também contará com o apoio, como nas edições anteriores, da Associação Recuerdo y Dignidad, sem cuja pesquisa a memória das vítimas anarquistas seria ainda mais turva.
 
cgt-cyl.org
 
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agência de notícias anarquistas-ana
 
Navalha na seda:
a delicadeza corta
o nó da autoridade.
 
Liberto Herrera

[Itália] 30° aniversário da ecovila Urupia, uma comuna libertária no Salento

Em 3 de maio de 2025, aconteceu a festa de comemoração do 30º aniversário da Comuna de Urupia.

• Entre Brindisi e Taranto fica a histórica ecovila de Urupia, fundada há 30 anos por um grupo de anarquistas de Salento — na época, quase todos editores da revista Senza Patria — e um grupo de artistas radicais de teatro alemão.

• Após três anos de reuniões preliminares, o projeto decolou oficialmente em 1995 com a compra de vários edifícios rurais e aproximadamente 24 hectares de terra na zona rural de Francavilla Fontana, em Salento.

• Os princípios fundadores da comuna são, acima de tudo, a ausência de propriedade privada e o princípio do consenso, ou seja, decisões unânimes. A intenção das pessoas que iniciaram o projeto era que a Comuna representasse a realização prática de uma utopia libertária, um laboratório diário de autogestão.

• “Alguns de nós não queríamos mais trabalhar “sob o comando de um patrão”, outros não queriam enriquecer os “senhorios” com aluguel, e outros ainda queriam viver no campo. Mas todos nós queríamos criar um laboratório para experimentar estilos de vida alternativos, compartilhando nossas coisas.”

• “Quanto de tudo isso conseguimos alcançar, isso também é difícil de dizer (…); longe de nós presumir que chegamos perto de alcançar tais ideais; ao contrário, vivemos diariamente com a consciência da dificuldade desse caminho.”

• Urupia produz azeite, vinho, produtos de panificação e outros produtos agrícolas, organiza atividades culturais e diversos cursos, uma escola libertária aberta a crianças de fora da comuna e a professores externos…

Urupia

https://urupia.wordpress.com/

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agência de notícias anarquistas-ana

inverno frio
corpos soltos ao luar
ondas quentes

Manu Hawk

[Alemanha] Breve relato da manifestação de solidariedade a Maja em Leipzig

Em 14 de julho de 2025, convocamos uma manifestação por Maja – presa em Budapeste e em greve de fome há 40 dias. Na manhã de 14 de julho, foi anunciado que Maja havia encerrado sua greve de fome; a manifestação foi realizada mesmo assim. As reservas físicas de Maja estão esgotadas, o que significa que seus órgãos podem sofrer danos irreversíveis devido à privação de nutrientes. Maja já sofre de graves problemas cardíacos.
 
No entanto, as reivindicações de Maja ainda não foram atendidas! No fim de semana, o Ministro das Relações Exteriores Wadephul, da CDU, declarou que esforços estão sendo feitos para melhorar as condições prisionais de Maja. Mas isso não basta. Resultados são necessários, e urgentes! Foi o desespero que forçou Maja a tomar essa medida drástica. As condições prisionais de Maja eram e continuam sendo insuportáveis.
 
Estimamos que aproximadamente 1.000 pessoas responderam ao nosso chamado para uma manifestação em solidariedade a Maja (a polícia estima que foram 850). A manifestação transcorreu sem incidentes graves. Durante todo o protesto, houve um apoio constante e efusivo à causa de Maja, e vários fogos de artifício foram disparados. Após o término da manifestação, alguns companheiros e companheiras decidiram continuar por conta própria e marcharam pelo bairro em uma manifestação espontânea.
 
A manifestação começou com um comício na Felsenkeller, incluindo uma apresentação do BASC [1] descrevendo a situação atual de Maja. De lá, a marcha continuou pela Karl-Heine-Straße, Merseburger Straße, Enderststraße, Lützner Straße e Josephstraße, retornando à Karl-Heine-Straße. A manifestação terminou em Jahrtausendfeld. Um comício improvisado foi realizado na esquina da Karl-Heine-Straße com a Merseburger Straße, onde a declaração de Maja sobre o fim da greve de fome [2] foi lida novamente.
 
A manifestação foi pacífica e a polícia permaneceu sob controle apesar dos disparos pirotécnicos.
 
A greve de fome de Maja pode ter acabado, mas as péssimas condições da prisão não! Mantenha-se informado, participe de ações ou tome você mesmo uma atitude!
 
Maja, não nos esquecemos de você!
Liberte Maja!
 
Após a manifestação, foi lançado um vídeo com algumas impressões. O vídeo pode ser assistido aqui: https://vimeo.com/1101802501?share=copy
 
alea • antifascista e autônoma
 
Leipzig, julho de 2025
 
alea-le.org
 
Uma última observação: a manifestação foi um exemplo poderoso de mobilização autônoma. Não se trata de mostrar quem somos, mas sim o que podemos fazer. Muitos grupos simplesmente se envolveram sem se preocupar em ter uma boa imagem coletiva. Consideramos a manifestação um sucesso — não o nosso sucesso, mas um sucesso coletivo e autônomo, que se deveu principalmente ao fato de muitas pessoas quererem apoiar a luta de Maja.
 
[1] https://www.basc.news/maja-hat-den-hungerstreik-beendet-wir-kaempfen-weiter/
[2] https://www.basc.news/majas-erklaerung-zur-beendigung-des-hungerstreiks/
 
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Agência de notícias anarquistas-ana
 
Flutua na água suja
e enfeita o lodoso rio —
Aguapé florido.
 
Mario Otsuka

[Itália] 14 anos do Espaço Anarquista 19 de Julho! Buffet e conversa em liberdade

No sábado, dia 19 de julho, a partir das 19h30, vamos nos reunir no Espaço Anarquista 19 de Julho, na via Rocco da Cesinale 18, para comemorar o décimo quarto aniversário deste espaço autogerido que, em continuidade com as atividades do Grupo Anarquista C. Cafiero no bairro da Garbatella, foi reativado, acolhendo inúmeros encontros, conferências, lançamentos de livros, exibições, oficinas e apresentações teatrais, musicais e cinematográficas. Neste espaço foram divulgadas publicações libertárias e anarquistas em diversas línguas, entre muitas outras atividades.
 
Entre as principais iniciativas estão a Biblioteca Popular Fabio Iacopucci e o projeto de arquivo promovido por Tommaso Aversa.
 
Os últimos dois anos foram muito intensos devido às constantes ameaças de despejo, mas igualmente forte tem sido a solidariedade concreta que até hoje acompanha e dá vida aos nossos projetos autogeridos.
 
Grupo Anarquista C. Cafiero – FAI Roma
www.cafierofairoma.wordpress.com
 
Tradução > Liberto
 
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agência de notícias anarquistas-ana
 
aqui também essa desconhecida
e ansiosa e breve coisa
que é a vida
 
Jorge Luis Borges

[Espanha] Solidariedade e luta contra o racismo e sua violência

Nestes últimos dias, temos presenciado uma constante de ataques racistas e de violência da extrema-direita, amparados pela inação das forças de segurança e pelas declarações xenófobas de políticos. O que está acontecendo em Torre Pacheco [na região de Múrcia] é puro nazismo — consequência direta das falas racistas de líderes de partidos políticos como VOX e PP. Como sindicato de classe, transfeminista, internacionalista, libertário e antifascista, a CGT denuncia o que está acontecendo e faz um chamado de apoio e solidariedade a todas as pessoas que estão sofrendo as investidas de nazistas violentos — aconteçam onde acontecerem.

Em Torre Pacheco, a população mais institucionalmente desfavorecida, menos assistida socialmente, composta majoritariamente por trabalhadores migrantes, foi apontada como culpada por um episódio isolado de violência que nada tem a ver com raça, mas sim com a miséria. A miséria de uma sociedade capitalista cooptada pela tirania da imagem e da violência. Os nazistas que desfilam tranquilamente pelas ruas de Torre Pacheco, ou de outras localidades do Estado espanhol, são filhos brancos das declarações irresponsáveis e fascistóides de políticos como Abascal, Feijóo e companhia. A bandeira que levantam é a do patriarcado mais agressivo, homofóbico, racista… aquela que rejeita sentimentos e cultiva o ódio como atmosfera. Espalhar medo entre a população migrante é imperdoável; apontar e acusar pessoas indiscriminadamente por sua raça é racismo e fascismo em estado puro.

Na CGT, temos clareza sobre de que lado da barricada estamos: ao lado do povo que acredita na solidariedade entre os povos e no contrapoder da classe trabalhadora organizada — venha de onde vier, tenha a origem que tiver. Os países do Sul Global são vítimas da opulência daqueles que ocupam os camarotes dos grandes estádios de futebol no “mundo desenvolvido”. Nos bairros e vilarejos onde vive a classe trabalhadora, sofremos violência cotidiana por causa de um evidente abandono institucional — o problema não são as raças. De uns anos pra cá, o fascismo foi infiltrando sua mensagem pelas redes sociais, pela mídia privada, até entrar nas instituições. A partir daí, espalhou seu sopro de morte, até encorajar grupos de valentões machistas, cheios de testosterona e ignorância. A essência do fascismo: espalhar o terror entre o povo para proteger o patrão. Algumas televisões riram das piadas dos Desokupas e de outros nazistas parecidos — aí estão os resultados…

Desde a CGT, fazemos um chamado à solidariedade com as pessoas que estão sofrendo violência racista. Denunciamos a irresponsabilidade de todas as instituições, começando pela prefeitura de Torre Pacheco, pela Comunidade e pela Delegação do Governo. Enquadrar o ocorrido como um problema de “insegurança pública” é, mais uma vez, deturpar a realidade. Em El Ejido, o racismo perseguiu os pobres, não a justiça. A classe trabalhadora migrante é nossa irmã, sabemos muito bem que as raças não nos separam. Uma sociedade sem justiça social é uma sociedade de misérias e miseráveis. Ameaçar, agredir pessoas e quebrar vitrines com total impunidade, para amedrontar crianças, jovens, adultos e idosos que vieram de outros países para trabalhar onde muitos dos que protestam jamais trabalhariam — isso é nazismo miserável.

Fonte: https://cgt.es/solidaridad-y-lucha-contra-el-racismo-y-su-violencia/ 

Tradução > Liberto

agência de notícias anarquistas-ana

medo no coração
tirito
a mais fria estação

Sílvia Rocha

[EUA] A Black Lodge Press é um projeto de impressão criado há uma década e dedicado às questões anarquistas, queer e antifascistas

Uma celebração da cultura DIY (Faça Você Mesme) e da produção autônoma, a produção política efêmera dessa editora é gloriosamente analógica e anticapitalista.

Por Ellis Tree | 23/06/2025

Quando você cresce em West Cumbria, onde “há mais ovelhas do que seres humanos”, e curte arte, punk e anarquia, é necessário criar ativamente uma cena cultural diferente da monotonia do campo. Essa é a perspectiva de Cj, artista por trás da Black Lodge Press. Tendo “sempre vivido no meio do mato”, como ele diz, esse tipo de tranquilidade teve, após reflexão, uma grande influência em seu trabalho.

Tudo começou com uma obsessão pela música punk, que teve início ainda na escola primária, e mais tarde se transformou em um amor pela impressão e pelos zines. Com o tempo, Cj se conectou aos vários movimentos políticos existentes nas cenas punk e DIY: “Onde eu morava, em West Cumbria, você tinha que fazer tudo sozinho. Isso significava que eu estava criando meus próprios zines e publicando coisas por conta própria desde muito jovem.”

Faz sentido que Cj tenha acabado criando a Black Lodge Press: um projeto de impressão independente que está em funcionamento há mais de uma década, dedicado a todos os aspectos anarquistas, queer e antifascistas. Quando a editora começou, há tantos anos, Cj teve a simples ideia de compartilhar e distribuir seus próprios zines e quadrinhos junto com os de amigos próximos. Trabalhando em uma loja de quadrinhos em Newcastle na época, ele já tinha um lugar para colocar suas primeiras cópias em uma plataforma. “Todo o projeto se parece com aquela cena do filme ‘Withnail and I’, em que eles saem de férias por engano”, diz ele. “Eu sempre sinto que me tornei um artista por engano, não treinei para me tornar um e não estudei arte depois da escola – simplesmente aconteceu.”

Desde o início da editora, Cj tem criado todos os tipos de material político, estampando camisetas – uma reminiscência de seus dias de pintura de telas para produtos de bandas – bem como fazendo pôsteres ou impressões independentes. Grande parte de sua produção criativa foi influenciada por faixas políticas, a linguagem visual do ativismo e da ação direta. “Inspirei-me muito em protestos ao longo dos anos, muitas vezes adaptando alguns dos slogans ou palavras que foram escritos em faixas de protesto para o trabalho que faço”, compartilha Cj. Algumas das mensagens que acabam sendo transferidas para a página também podem ser uma versão de letras de músicas ou apenas algo “que me vem à cabeça”, diz Cj. “De longe, o trabalho mais popular que produzi é Growing a garden is a radical and beautiful act (Cultivar um jardim é um ato radical e belo), e muitas vezes me perguntam “quem disse isso?”, e eu não sei o que dizer às pessoas, é apenas algo que me veio à cabeça naquele momento!”

Sem muito contato com o Photoshop, Cj usa uma série de técnicas antigas de criação de imagens para construir as colagens de imagens e ilustrações que se cruzam com suas mensagens políticas. Usando fotografias antigas de revistas ou publicações centenárias e alguns desenhos, Cj pode ser encontrado frequentemente trabalhando à mão e digitalizando composições com sua tipografia preferida: Friz Quadrata (uma homenagem à banda punk americana dos anos 80 Black Flag), preparando tudo isso para impressão em “um software barato que baixei da Internet anos atrás chamado Pixelmator”, diz ele.

Quanto aos métodos de impressão, o artista usa a Risograph há cerca de 20 anos, portanto, “sem parecer um idiota”, ele afirma, “Eu já gostava muito dela antes de se tornar tão legal, se é que você me entende. Houve um período em que as pessoas que não tinham dinheiro para imprimir coisas usavam máquinas Risograph, então eu sempre imprimi com Riso simplesmente porque é muito barato”. Além de sua acessibilidade, Cj se apaixonou pela técnica ao longo dos anos por sua textura granulada e pelas diferenças sempre sutis que ela proporciona em cada impressão.

Como toda a prática de Cj, o material impresso foi adquirido em espaços comunitários DIY e em experimentos pessoais: “Os espaços de DIY são as coisas mais preciosas que temos, porque eles existem para que possamos produzir arte de uma forma que não seja afetada pelo poder do capitalismo, que corrói a alma”, diz ele. Muito do que a Black Lodge Press tem feito durante todos esses anos é esse tipo de produção autônoma. “Não estou procurando convencer ninguém sobre nada com meu trabalho, trata-se de celebrar uma cultura de resistência e alegria”, conclui CJ. “A cultura DIY é minha vida. De certa forma, sempre foi e sempre será. Acho que se você quiser fazer algo sem nenhuma forma de censura ou restrição, pode fazer você mesmo. Você não precisa ter editoras ou galerias por trás de você nem nada, você pode fazer tudo sozinho.”

Fonte: https://www.itsnicethat.com/articles/black-lodge-press-graphic-design-project-230625  

Tradução > acervo trans-anarquista

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Dança dos lobos –
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[EUA] Feira Anarquista do Livro de Nova York 2025 | 11 a 14 de setembro de 2025

Chamada aberta até 15 de agosto de 2025.

A 19ª Feira Anarquista do Livro de Nova York está recebendo propostas para mesas, palestrantes, oficinas e compartilhamento de habilidades para os dias 13 de setembro (presencial) e 14 de setembro (virtual/internacional). Procuramos artistas, organizadoras, autoras, agitadoras e praticantes do “faça-você-mesma” para submeterem ideias que componham um dia inteiro de discussões e atividades radicais.

O evento busca engajar tanto pessoas novas na política radical quanto quem já está há tempos na luta, e acolhe uma grande diversidade de temas. Algumas sugestões incluem: introdução à anarquia, práticas de cura, veganismo e libertação animal, história/prática anarquista ou radical, anarquismo negro, abolicionismo, reprodução social, antirracismo/combate ao racismo, anarquismos ao redor do mundo, perspectivas anarquistas sobre eventos atuais e formas emergentes de violência estatal, ajuda mútua, ativismo por moradia, modelos de organização, responsabilização em espaços organizativos, justiça transformadora, solidariedade global/solidariedade além das fronteiras dos Estados, projetos DIY, sustentabilidade/ecologia e/ou anarquismo verde, anarcafeminismo, organização/prática queer, cultura de segurança, arte radical/anarquista e espaços radicais.

Incentivamos especialmente a participação de pessoas envolvidas em formações radicais ativas (em sentido amplo), coletivos e espaços radicais, ou autoras recentes, como palestrantes e participantes de mesas. Também encorajamos fortemente oficinas práticas e/ou colaborativas.

As atividades ocorrerão nos dois dias. Em 13 de setembro, exclusivamente de forma presencial, durante a feira do livro e em seu entorno. Em 14 de setembro, as atividades serão virtuais, com transmissão a partir do P.I.T.

As propostas serão aceitas e confirmadas de forma contínua até 15 de agosto de 2025. Faremos o possível para garantir uma programação completa, diversa e vibrante de temas durante o dia da feira. Trabalharemos junto às pessoas proponentes para encontrar o melhor espaço/forma/plataforma para viabilizar sua participação.

A duração das mesas, falas ou oficinas pode variar. Este ano, estamos buscando apresentações e mesas mais curtas, além de oficinas e compartilhamentos de habilidades. Como nos anos anteriores, haverá múltiplos espaços/locais com configurações e níveis de acessibilidade distintos. Por favor, indique a duração da sua atividade no formulário de inscrição e informe qualquer necessidade de equipamentos ou de acessibilidade, faremos o possível para atender.

Se você estiver organizando uma mesa/oficina virtual, por favor envie também um pequeno texto indicando como gostaria de ser apresentade, ou como gostaria que sua fala fosse introduzida.

anarchistbookfair.net

Tradução > Contrafatual

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