Ações solidárias na Grécia

[Durante as últimas duas semanas houveram várias ações de solidariedade com os processados do grupo anarquista “Conspiração das Células de Fogo”, algumas das quais foram dedicadas também aos presos do grupo “Luta Revolucionária” e aos 4 companheiros de Tessalônica, detidos no início de janeiro de 2011.]

Na madrugada de 21 de janeiro foram queimadas, em Chania (Creta), duas caminhonetes blindadas da empresa de segurança “Brinks”, usadas para o transporte de dinheiro. A ação foi assinada pelo grupo “Agitadores Noturnos”.

Em Tessalônica, a “Federação Anarquista Informal/Célula de Solidariedade Revolucionária” realizou os seguintes ataques incendiários:

Ao meio-dia de 12 de janeiro – no escritório do jornalista e parlamentar do LAOS (partido de extrema-direita), A. Kolokotroni, e escritórios do Sindicato de Policiais Aposentados.

Na noite de 13 de janeiro – dois carros particulares de policiais e um carro diplomático.

Em Atenas, os “Guerreiros da Consciência Revolucionária” reivindicaram o ataque incendiário contra a construtora “Vasartis”, que construiu a sala do tribunal da prisão de Koridallos. O ataque foi feito em 15 de janeiro, no distrito de Halandri.

Também em Halandri, em 15 de janeiro, foram colocados 5 litros de gasolina e três botijões de gás de acampamento no pátio do complexo de apartamentos onde mora Kalliopi Spanou, que tem o ridículo cargo de “Defensor do Cidadão”, como uma autoridade “independente” que criaria um contato direto entre o Estado e “o povo”, e na verdade serve apenas para legitimar o regime democrático. O ataque foi assinado pela “Formação Guerrilheira Lambros Foundas”.

Em 25 de janeiro, em Tessalônica, atearam fogo em um café freqüentado por policiais e no escritório da “Associação de Superintendentes Judiciários”. Os ataques foram reivindicados pela “Federação Anarquista Informal/Célula da Linha Ofensiva”.

Houve também um fato “curioso”: no último fim de semana, um dos policiais antidistúrbios que vigiava a sede do PASOK (partido “socialista” grego), na rua Eksarhia Ipokratous, foi ao banheiro e deu um tiro na cabeça. Supostamente deixou uma “declaração” aos seus colegas (a carta de despedida), mas que não foi publicada.