Nesta quarta-feira, 22 de junho, pela manhã, 12 ativistas pelos direitos dos animais foram presos pela Guarda Civil espanhola nas províncias de Galícia, Euskadi, Madri e Astúrias por suposto envolvimento em diferentes ações diretas animalistas. Eles estão sendo acusados pelas autoridades de “danos ao meio ambiente, roubo e associação ilícita”.
Toda a operação repressiva e de criminalização está sendo centralizada pelo tribunal de Santiago de Compostela, lugar de onde começou as investigações e que foram levados os ativistas.
A Guarda Civil descreveu os detidos como “ecologistas radicais que formam parte da banda espanhola da Frente de Libertação Animal”. Já a imprensa corporativa os assinala como “eco-terroristas” e os liga a Frente de Libertação Animal.
Por enquanto, sabemos que três dos detidos pertencem à organização Igualdade Animal. Seu porta-voz, Javier Moreno, disse ao jornal Público: “A Frente de Libertação Animal não existe como tal, não é um grupo organizado com uma hierarquia, é qualquer pessoa que vai para um lugar e solta animais, arriscando a sua liberdade para dar aos outros de forma pacífica”.
Ele também contou ao jornal que “os lobbies de exploração animal e as poderosas multinacionais querem parar o movimento animalista e, como acontece em outros países europeus, a repressão agora está chegando à Espanha”.
Concentrações em apoio e pela libertação dos ativistas já estão acontecendo e sendo convocadas para amanhã nas cidades de Santiago de Compostela, Madri, Sevilha, Barcelona, Granada, Salamanca, entre outras localidades.
parabens
Parabéns pela análise e coerência.
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Boa tarde, meu nome é Fernando Vaz, moro na cidade de Praia Grande. Há mais de 4 anos descobri que…
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