Em 16 de setembro terá início o julgamento contra os companheiros Simos Seisidis e Aris Seirinidis, ambos presos em 3 de maio de 2010, embora com acusações diferentes. Simos, que permanece no hospital da prisão de Koridallos, é acusado de “tentativa de homicídio” do mesmo policial que nesse dia atirou pelas costas, ferindo-o seriamente (lembre-se que devido a esses tiros e negligência médica Simos perdeu uma perna), enquanto Aris, que atualmente está em liberdade (em junho passado, depois de mais de um ano de prisão foi absolvido de outras acusações que tinha), tem a simples falta por “porte de armas”.
Julgamento contra membros da organização armada “Luta Revolucionária”
Em 5 de outubro começa no tribunal da prisão de Koridallos o julgamento contra a organização armada “Luta Revolucionária”. O/as acusado/as são 8: Nikos Maziotis, Pola Roupa e Kostas Gournas, sendo membros que assumiram pertencer ao grupo; Hristofor Kortesis, Vagelis Stathopoulos e Sarandos Nikotopoulos, que têm as mesmas acusações, mas negam fazer parte da L.R. e estão atualmente em liberdade condicional, além de um companheiro em busca e apreensão e Maria Beraha, companheira de Kostas Gournas e mãe de seus dois filhos, que está em liberdade condicional e a com a única acusação de “mera associação” ao grupo. Há uma variedade de detalhes sobre o caso, com os típicos truques legais como a nova acusação contra K. Gournas de ser… “tesoureiro” do grupo (!), e nas próximas semanas, tentaremos informar mais.
Acusados de assalto a banco vão a julgamento na Ilha de Evia
Em 18 de outubro começará na cidade de Halkida (Ilha de Evia) o julgamento contra companheiro/as acusado/as de realizar um assalto a banco na localidade de Psahna, em 17 de setembro de 2010. Os acusados são 4: Mihalis Traikapis e Aleksandr Kossivas (que desde então se encontram presos em Koridallos), Maria Ikonomou (que foi detida junto com eles no mesmo dia, antes de ser posta em liberdade condicional sob fiança) e V. Polikretis (que vários meses após o ocorrido foi citado em tribunais de Halkida onde, sem qualquer prova, fora o seu relacionamento com companheiros e de amizade com os outros acusados, foi acusado de envolvimento no dito roubo e desde então está em liberdade condicional com fiança).
Além disso, em 31 de julho de 2011 as autoridades abriram um novo capítulo de processo criminal contra dois companheiros implicados no caso: na metade de agosto, Aleksandras Kossivas e Maria Ikonomou foram citados nos julgamentos de Halkida, para descobrir que desta vez também são acusados de realizar outro roubo não resolvido na mesma ilha de Evia, um que ocorreu em 29 de março de 2010, em Skhimatari. As provas são tão inexistentes quanto no caso de Psahna: supostas “testemunhas” de delatores que querendo ser uma ajuda à polícia, com o passar do tempo vão “lembrando” mais e mais detalhes com o objetivo de atribuir novas acusações aos companheiros anarquistas já “emaranhado/as”.
Esta é uma tática mais e mais popular entre a polícia e os juízes nas províncias: lembramos que há mais de um ano as autoridades da ilha de Kefalonia de repente “descobriram” que por trás de um dos assaltos a banco realizados ali pode estar nosso companheiro Alfredo Bonanno, que junto a Hristos Stratigopoulos também foi acusado de roubo em Trikala. Embora os dois tenham sido condenados já faz meio ano em Trikala, Alfredo já está na Itália e Hristos está cumprindo sua sentença de 8 anos na prisão em Larissa; em julho passado as autoridades da ilha citaram novamente Hristos para interrogá-lo e ver se pode montar alguma acusação real. Até agora (oficialmente) não há novas acusações contra Hristos, mas seguimos atentos…
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!