Anarquistas locais iluminam a filosofia desvirtuada
Anarquistas locais [de Montreal] se reuniram na noite de quinta-feira [19 de setembro] para discutir a necessidade de esperança em sua comunidade. O evento, que ocorreu no Bar Populaire, na rua St. Laurent, foi organizado para promover o lançamento do zine “Anarchism and Hope” (Anarquismo e Esperança), escrito pelo anarquista local, jornalista e ativista Aaron Lakoff.
O zine de Lakoff é o segundo a ser publicado pelo Coletivo de Arte Howl! (Uivo), de dois anos de idade, situado em Montreal, que descreve a si mesmo em seu site na internet como um coletivo de artistas e ativistas trabalhando por questões de justiça social através da expressão artística.
Mais de 50 pessoas da comunidade anarquista compareceram ao evento. O grupo de apoio engajado foi rápido para dissipar o mito do anarquismo enquanto força de violência.
“O Anarquismo tem sido frequentemente percebido como violento e inerentemente caótico”, disse Lakoff em uma entrevista com o jornal “The Daily”.
“Minha resposta a isso é que nada pode ser mais caótico do que o atual estado do mundo. Não há nada de são em viver sob o capitalismo, sobre as pessoas necessitarem vender seu trabalho por salários de merda, sobre as pessoas terem de respirar todas as toxinas que existem no nosso meio ambiente, para que oleodutos possam ser construídos ao redor do país. Isso, pra mim, é insanidade, e eu acho que o que os anarquistas estão propondo de fato, é um mundo baseado em sentimentos de apoio mútuo e amor e paixão”.
Este sentimento foi a base do zine de Lakoff, concebido pela primeira vez três anos atrás. “Entre anarquistas, existe este senso realmente infeliz de cinismo”, disse Lakoff. “Eu comecei a escrever o zine após os protestos contra o G20 em Toronto alguns anos atrás, quando alguns dos meus melhores amigos estavam na prisão […] e as pessoas de alguma forma perderam a esperança”.
O ativista de justiça para os imigrantes Mostafa Henaway, explicou o conceito de esperança em uma comunidade anarquista durante o evento. “Quando falamos sobre esperança, significa que as pessoas são capazes de reconquistar o sentido da agência sobre suas próprias vidas”.
“Você vê o anarquismo todos os dias”, observou Henaway. “Você vê pessoas fazendo decisões coletivamente através do consenso, pessoas rejeitando as injustiças da autoridade […] não é uma idéia muito radical. O que pode parecer radical é a forma através da qual as pessoas percebem que o anarquismo está tentando chegar lá”.
Enquanto para alguns anarquismo e esperança podem não parecer interligados, para Henaway “Estão entrelaçados. […] Especialmente trabalhando com pessoas que são trabalhadores precarizados […] ou eles tem esperança, ou o capitalismo os destrói”.
“As burocracias são dessa forma para nos manter oprimidos”, indicou Lakoff. “São frias, sem rosto, difíceis de serem navegadas, e foram feitas essencialmente para desorientar as pessoas. Um bonito aspecto sobre os anarquistas e sobre o que o anarquismo está tentando fazer é romper com essas burocracias ao tentar alavancar um modo mais humano de interagirmos uns com os outros”.
Stefan Christoff, membro do Coletivo de Artes Howl!, sublinhou a necessidade de espalhar as ideias e criar discussões sobre a temática do ativismo social. “Nós gostaríamos de publicar o próximo texto de Aaron sobre anarquismo […] porque sentimos que era importante criar uma publicação que pudesse ser compartilhada com os outros e que estivesse enraizada na reflexão”, disse ele para o The Daily.
“A esperança é como o pão”, disse Lakoff durante o evento. “É algo de que devemos nutrir-nos”.
Fonte: McGill Daily
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
Nas águas do mar
Águas-vivas flutuam
Tranquilamente…
Miranda
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…