Ontem, 20 de novembro, foi a simbólica data escolhida pelo tribunal de A Coruña para realizar o julgamento civil contra o Centro Social Okupado de Palavea. No entanto, na ausência de notificação efetiva do auto judicial aos okupantes do imóvel, a vista ficou suspensa até o próximo dia 12 de dezembro.
Mais de uma centena de solidários se concentraram na porta do infausto edifício, ecoando palavras de ordem a favor da okupação e contrárias ao despejo, atrás de uma faixa que dizia: “Contra o despejo do C.S.O. Palavea. Em defesa dos espaços liberados”. Apesar de uma discreta vigilância policial, o protesto não registrou incidentes.
Enquanto isso, no interior do tribunal, a juíza passava a vista e se negava a atender as alegações de dois dos acusados, porque não depositaram a fiança de 70.000 euros exigida para poder se opor ao processo. Desta forma eles ficam sem possibilidade de defesa eficaz por não poderem arcar com tal quantia, contudo, é de supor que a defesa de ambos continuará recorrendo a este absurdo legal onde quer que seja necessário.
Os dois processados foram identificados pela polícia há mais de dois anos e nenhum deles tem ligação efetiva com a okupa já há muito tempo. Por outro lado, os okupas que gerem o Centro Social não foram notificados devidamente, razão pela qual se suspendeu por enquanto o julgamento.
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Rogério Martins
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