De 20 a 23 de fevereiro, aconteceu em Casablanca o Festival da Resistência e as Alternativas. Como em anos anteriores, a data coincidiu com o aniversário do Movimento 20 de Fevereiro, que em 2011 tomou as ruas de Marrocos reclamando Liberdade, Dignidade e Justiça.
Até o último momento houve dúvidas sobre a promoção do Festival. O centro cultural “Antiguos Mataderos” de Casablanca, gestionado por várias associações, era o lugar escolhido para realizar o Festival, mas no dia anterior a seu começo chegou uma proibição de celebrá-lo, por não contar com a aprovação de uma das associações que gestionam o centro. Por trás disso, se encontravam as pressões do governador de Casablanca. Diante disso, o/as jovens libertário/as criadore/as e organizadore/as buscaram alternativas. Estas chegaram fruto da autogestão e suas redes em forma de novas localizações para o mesmo. Um o de Boultek, na região de Technopark, e o outro a sede da União Socialista de Forças Populares (socialistas marroquinos), no bairro Habous. Rapidamente surgiram cartazes e programas com os novos lugares.
Quinta-feira dia 20, na sala Boultek, foi inaugurado o Festival – com a assistência de umas 50 pessoas – em uma mesa redonda sobre “Arte e Resistência”, onde participaram Youness Belghazi de Guerrilla Cinema, Agustín Gómez Acosta da CGT e David Fedele, diretor australiano do documentário “The Land Between”, sobre os acampamentos de subsaharianos no Monte Gurugú, ao longo da cerca de Melilla.
Durante os días 21, 22 e 23 se desenvolveram mais de 30 atividades, com participação de mais de 100 pessoas. Oficinas sobre teatro do oprimido, alternativas pedagógicas, comida vegana e vegetariana, sobre o tratado de livre comércio com a União Europeia, sobre a identidade religiosa…, debates sobre a Palestina…, projeção de documentários como o de “Ensaio de uma revolução” sobre o 15M e “The Land Between”, exposições de arte com esculturas e pinturas, terminando com um concerto no domingo 23. Destaque para a exposição sobre “A Revolução Libertária: 19 de julho de 1036″, elaborada pela CGT que teve uma participação importante e um debate de interesse. No Festival participaram 4 companheiros da CGT.
Fonte: CGT | Rojo y Negro
Tradução > Caróu
agência de notícias anarquistas-ana
Lágrima aflora.
Na música lá fora
uma alma chora.
Rogério Viana

Perfeito....
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!