Grafitado nas paredes do protesto, mas também estampado em mochilas, camisetas, colares e chapéus, mesmo nas roupas masculinas mais íntimas, o A é um símbolo tão conhecido e reconhecido que chega a ser considerado um símbolo tradicional da iconografia libertária. Na verdade, nos explicam seus criadores, tem pouco mais de 40 anos: o A nasce como um projeto em Paris, em 1964, dentro de uma pequena rede de jovens anarquistas, mas começa sua vida pública em 1966, em Milão, impresso em folhetos e cartazes da Gioventù Libertaria (Juventude Libertária). Logo após a explosão de 1968 – e a invenção providencial do spray – o símbolo iria circular pelas ruas em todo o mundo.
Esta inédita história em imagens, junto com os relatos que a acompanha, analisa sua surpreendente e até mesmo extravagante difusão mundial, alcançada pela primeira vez sob o impulso da paixão libertária e após pela cultura punk, até a sua exploração comercial mais recente. Uma viagem pelo imaginário contemporâneo que realiza múltiplas interpretações – muitas vezes inesperadas, talvez contraditórias – de um símbolo nascido com uma forte conotação específica, um dos mais usados para expressar não só a anarquia mas também revolta, rejeição, inconformismo e transgressão em seus vários significados.
Textos de: Fulvio Abbate, Pietro Adamo, Adbusters Media Foundation, Android Tattoo, Roberto Freak Antoni, Amedeo Bertolo, Chris Carlsson, Pino Cacucci, Marianne Enckell, Goffredo Fofi, Dori Ghezzi, Enrico Ghezzi, Matteo Guarnaccia, Tomás Ibáñez, Luciano Lanza, Maurizio Maggiani, Yoko Miura, Maria Nadotti, Clelia Pallotta, Marco Pandin, Andrea Perin, Marco Philopat, Ferro Piludu, Fabrizia Ramondino, Paolo Rossi, Marco Rovelli, Giorgio Triani, Nicoletta Vallorani, Luca Villoresi, Wu Ming 1 e Salvatore Zingale.
128 páginas | 978-84-92559-14-5 | AA. VV. | 15,00 € | Virus Editorial
http://www.viruseditorial.net
agência de notícias anarquistas-ana
lavrando o campo
a nuvem imóvel
se foi
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!