No dia 23 de agosto, diversos grupos anarquistas convergiram no centro de Phoenix em resposta à chamada para comparecer de preto e lutar contra a brutalidade da polícia. No dia 14 de agosto de 2014, Michelle Cusseaux foi assassinada a tiros por um oficial da Polícia de Phoenix que havia sido chamado pela mãe da vítima para transportar Michelle para um hospital de saúde mental. No dia 22 de agosto, a família de luto carregou o caixão de Michelle em protesto pelas ruas de Phoenix para exigir respostas do Departamento de Polícia de Phoenix. Devido a esta tragédia e o assassinato de Mike Brown em Ferguson, as anarquistas de Phoenix tomaram as ruas na noite de sábado.
Aproximadamente 150 pessoas se encontraram no “Civic Space Park” (Parque do Espaço Cívico) e passaram de mão em mão um megafone para qualquer pessoa que quisesse se expressar. As pessoas na multidão forneciam bandanas e compartilhavam o número de telefone do suporte à presas e presos da Cruz Negra Anarquista de Phoenix com instruções para escrevê-lo com caneta permanente em alguma parte do corpo. Um time de médicos de rua do Coletivo de Saúde Urbana de Phoenix divulgava que estavam em apoio ao protesto e lá permaneceriam a noite inteira. Carregando bandeiras, instrumentos musicais e megafones, a mobilização tomou as ruas.
Nas próximas três horas, o protesto bloqueou o trânsito das ruas mais movimentadas do centro de Phoenix, convergindo nos cruzamentos para compartilhar garrafas d’água e escrachar o cortejo da Polícia de Phoenix que os seguiam cantando “Mãos ao alto, ou eu atiro!”. Em diversos momentos, a presença da polícia consistia em mais ou menos oito carros com oficiais uniformizados do lado de fora de seus veículos, com os sprays de pimenta em mãos e as máscaras de gás já prontas. Policiais de moto cercavam as laterais da marcha e bloqueavam os cruzamentos a frente dos manifestantes. Mesmo o trilho de trem foi bloqueado pelo protesto forçando o trem a esperar até que a ação tivesse continuidade. Percebendo que os policiais receberam ordens claras de não atacar se não fossem agredidos, os anarquistas começaram a se agregar através dos bloqueios feitos pelos policiais, passando entre os carros da polícia e gritando pelo megafone em suas janelas. Um dos manifestantes tocou “O Voo das Valquírias”, de Richard Wagner, em um trombone, recebendo aplausos e congratulações. O grupo seguiu através de múltiplas áreas de comércio e diversas cadeiras de metal e sinais de trânsito foram jogados nas ruas e em frente às lojas. Enquanto seguiam os manifestantes pelas áreas comerciais, o Departamento de Polícia de Phoenix tiveram de chegar muito próximos de escadas e calçadas, recebendo a resposta dos anarquistas através de sirenes dos megafones a poucos metros de suas cabeças. Em um momento, toda a marcha parou em frente a um bar cheio com um DJ no andar de cima e realizaram uma festa dançante na rua. No caminho de volta para o Parque do Espaço Civil, os anarquistas desviaram para a estação de notícias “Channel 12” (Canal 12) que estava realizando transmissão ao vivo de suas janelas próximas da rua. Todo o grupo gritou e balançou as grades ao redor do centro de notícias, forçando o grupo de mídia a cortar a transmissão devido a “dificuldades técnicas”, enquanto o âncora se relocalizava mais distante na região.
No caminho de volta ao Parque, os megafones foram novamente postos em circulação para todos terem uma chance de falar, e neste momento uma representante do Reverendo Jarett Maupin se aproximou e perguntou se podia falar sobre brutalidade policial assim como sua campanha para governador. Responderam a ela que “Não, nós não queremos falar sobre candidaturas”. A representante alegou que o Reverendo Maupin era um líder comunitário envolvido na marcha com o corpo de Michelle Cusseaux, e que “o único meio real de realizar mudanças é elegendo líderes de verdade.” Uma das anarquistas disse a ela, “Sim, nós ouvimos falar sobre isso e é épico pra porra, mas nós não votamos em ninguém. Desculpe.” Após novamente reunido, o grupo concordou que haveriam ações futuras para continuar lutando contra o racismo e a violência do estado policial. Outra ação antipolícia foi chamada para o dia 5 de setembro, às 8 da noite, para perturbar o evento “First Friday” (Primeira Sexta-feira) no centro de Phoenix.
Carpe Locus Collective
Vídeo do protesto:
http://www.youtube.com/watch?v=xEVt-g5Wioo#t=158
Tradução > Malobeo
agência de notícias anarquistas-ana
treme um haicai
na ponta da espada
de um samurai
Sandra Santos
nao existe comunidade anarquista em nenhum lugar do mundo, (no maxinmo sao experiencias limitadas em si mesmo com uma maquiagem…
ALEN = Ateneu Llibertari Estel Negre. Article tret d'Anarcoefemerides.
Defender o estado fascista ucraniano a soldo do imperialismo ocidental (tão mau ou pior que o russo) nada tem a…
Essa noticia e uma vergonha para a causa anarquista. Casos voces nao saibam, a comunidade das republicas separatistas que se…
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