Da Ucrânia a Grécia, uma coalizão: os nazistas e a polícia!
No domingo à noite um bando de neonazistas atacou o Centro Social Cultural Okupado “Автономія” (Autonomia) em Kharkiv, que oferece ajuda aos refugiados e migrantes das regiões devastadas pela guerra no Leste da Ucrânia. Ativistas e moradores da okupação repeliram o ataque nazi, assim como os dois anteriores que tinham ocorrido contra a okupação. O simples fato que sucedam ataques contra um espaço autogestionado que foi criado pelos anarquistas da “Автономна Спілка Трудящих” (União de Trabalhadores Autônomos) e de outras iniciativas locais em um prédio abandonado e em ruínas desperta uma grande preocupação.
Em 2 de setembro, na tarde seguinte, após o último ataque nazi, a polícia invadiu violentamente a okupação com gás lacrimogêneo e usando todo o seu aparato repressor, e “convidando” os habitantes para a delegacia de polícia do distrito de Chervonozavodsky, acusando-os de okupar prédios abandonados. Foi pedido aos ativistas que fechassem a okupação e parassem qualquer melhoria no prédio. Tendo em vista que a administração da cidade sabia da existência da okupação, e que ela estava habitada por pessoas refugiadas e migrantes, achamos uma coincidência incrível à operação policial logo após uma série de ataques fracassados dos neonazistas.
No momento em que o movimento anarquista de classe está ajudando as pessoas que foram obrigadas a abandonar as suas casas devido à guerra e às ameaças dos combatentes pró-russos, assim como organizando conferências, reuniões de autoeducação, concertos e outros eventos, os neonazistas estão espalhando a violência e o ódio na cidade, com o pretexto de amor a Ucrânia e a “raça branca”. Por outro lado, a polícia atua para encobertá-los. A União de Trabalhadores Autônomos faz um chamado a todas as forças progressistas da sociedade ucraniana para banir os neonazistas e a polícia do campo “socialmente aceitável” para que não nos massacrem.
Tolerância zero para a escória nazista!
União de Trabalhadores Autônomos
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Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!