Esse post é baseado em um comunicado da Associação Sindical dos Trabalhadores em Livrarias, Papelarias e Editoras da província de Ática (Atenas) sobre os cancelamentos sucessivos da reunião dos seus membros com dois ministros do governo, e sobre a greve que ainda não tem sido convocada pela Federação dos Trabalhadores no Setor Privado para o domingo 5 de abril, data em que, nos termos da legislação em vigor é o primeiro domingo em que poderão abrir as lojas novamente.
A Associação denúncia que na segunda-feira, 16 de março de 2015,foi anulada a reunião que aconteceria no dia seguinte, 17 de março, entre seus representantes e o ministro da Economia, Infra-estruturas, Navegação e Turismo. Este foi o segundo cancelamento da mesma reunião, após o cancelamento da reunião de 13 de março.
A Associação cita que os seus membros tinham repetidamente solicitado uma reunião com o ministro um mês antes destes cancelamentos. Eles também solicitaram uma reunião com o ministro do Emprego, sem ter ainda recebido uma resposta do Ministério. E claro, o ministro do Emprego se reuniu com os representantes de uma das associações de empregadores [patrões] no setor de varejo, que protagonizou a ofensiva do Capital contra a classe trabalhadora e especificamente contra o domingo como dia festivo.
Nessa reunião, o ministro pediu aos representantes dos empregadores que apresentassem as suas propostas sobre a questão da abolição do domingo como dia festivo. Ele então falou de cinco domingos por ano (com as lojas abertas), ontem, falou de sete domingos por ano, ao passo que há algumas semanas anunciou a abolição da lei que eliminou o domingo como dia festivo…
A Associação Sindical dos Trabalhadores em Livrarias, Papelarias e Editoras da província de Ática denúncia que o governo tem claramente se alinhado com os empregadores no setor de varejo, servindo a seus interesses. Em outro comunicado, emitido há algumas semanas, ficou claro que nada seria entregue ou dado aos trabalhadores, e que nenhum messias ou intermediário daria a eles o que eles têm que conquistar lutando desde baixo.
A Associação convocou uma greve para o domingo 5 de abril, mas ainda não fez o mesmo a Federação dos Trabalhadores no Setor Privado, embora esta data seja crucial para o tema do domingo como dia festivo.
O texto em castelhano:
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