Enquanto as reservas social-democratas do regime tentam agradar nossos ouvidos e os pequenos burgueses votadores dançam estáticos sirtaki na Praça de Syntagma [em Atenas] em concentrações pró-governamentais (!), os lobos que escaparam da caça descem à cidade enfurecidos…
É óbvio que qualquer grupelho de autoritários politiqueiros não poderia jamais satisfazer os nossos desejos selvagens. Vocês falam de governo da esquerda, nós queremos a destruição do Estado. Vocês prometem aumentos de salários, menos impostos, mais postos de trabalho, nós queremos a abolição do dinheiro, da mercadoria e do trabalho. Vocês pedem a “democratização das forças de segurança“, nós queremos ver os gambés mortos sobre o asfalto. Vocês lutam por melhores condições nos bairros, nós queremos festejar sobre as ruínas de suas cidades. Vocês fazem política, nós fazemos a guerra. As coisas estão feias então senhores politiqueiros. Como podem perceber, há um abismo existencial que nos separa de vocês e não há muito espaço para o debate.
Portanto, não é surpreendente que na madrugada de segunda-feira, 23 de março, dia oficial da volta da instituição do “polícia do bairro“, escolhemos oferecer às chamas da negação a sede da coalizão governamental Syriza no bairro de Patisia.
Dedicamos este ataque aos nossos irmãos e nossas irmãs que estão em greve de fome, e exigimos o cumprimento imediato de todas as suas exigências. Entretanto, isto não significa que qualquer retrocesso do inimigo em relação a assuntos parciais possa tranquilizar a nossa paixão pela destruição de seu mundo e de sua asquerosa sociedade.
– Liberação imediata de Savas Ksiros.
– Liberação imediata da mãe dos irmãos Christos e Gerasimos Tsakalos e da namorada de Gerasimos Tsakalos.
– Abolição das leis antiterroristas e da lei do capuz.
– Abolição das prisões do tipo C.
– Abolição da ordem de tomada violenta do DNA.
– Acesso livre a Internet para todos os presos.
Nenhuma trégua – A guerra continua
Patrulha niilista / Incendiadores do bairro
Fonte: InterArma
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!