Faz uns dias a Associação Sindical de Trabalhadores em Livrarias, Papelarias e Editoras da província de Ática havia convocado uma greve de 24 horas para o domingo 5 de abril. Este é o primeiro domingo em que entrará em vigor a lei sobre a abertura das lojas no domingo. A Associação e outros sindicatos de base haviam denunciado que a Federação de Trabalhadores no Setor Privado não havia feito o mesmo, apesar do caráter crítico da situação neste setor.
Hoje a Federação se viu forçada a convocar uma greve para o domingo 5 de abril. No comunicado relativo que foi emitido, se faz um chamamento a todos os trabalhadores a participar massivamente na greve, e a todas as associações no setor do comércio a fechar as lojas. Ao mesmo tempo a Federação pede ao governo que cumpra com suas promessas eleitorais e elimine a lei que prevê o funcionamento das lojas em vários domingos ao ano.
Não temos falsas ilusões sobre o papel dos sindicatos amarelos e oficialistas. Ante as denúncias feitas por vários sindicatos de base e coletivos políticos horizontais, a Federação de Trabalhadores no Setor Privado se viu forçada a emitir este comunicado para mostrar que não está ausente nas lutas obreiras. Não obstante, não cabe a menor dúvida de que se limitará a esse comunicado. Não chamou nenhuma mobilização, nenhuma concentração, nenhum bloqueio de lojas de departamentos ou grandes armazéns. Nunca o fizeram, tampouco o farão neste caso.
Consideramos que este é o momento oportuno para que os sindicatos de base coloquem claramente o papel do sindicalismo oficialista. É uma oportunidade para difundir e planejar a fundação de sindicatos de base em todos os setores da produção. Ao mesmo tempo, a greve do domingo 5 de abril constitui uma oportunidade para conseguir uma vitória na luta contra a abolição do domingo como dia festivo, contra os horários comerciais estendidos e “flexíveis”, e contra a imposição do neoliberalismo em geral.
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/domingo-5-de-abril-huelga-en-el-sector-del-comercio/
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!