Este livro surge ao ativar um processo de reflexão horizontal sobre as transformações sociais e políticas em curso e suas possíveis evoluções. Se propõe como “facilitador”, ferramenta de aproximação, uma das atividades libertárias que, ao calor dos desvios “democráticos” em curso, estão esforçando-se em desenhar mapas do que acontece, assumindo que se trata de uma aposta por inteiro sujeita a discussão e a erro. As contribuições de diferentes coletivos e individualidades a esta reflexão comum, mais que elaborar um pacto de consenso das organizações sociais para frear a devastação capitalista, tentam proporcionar diagnósticos rigorosos para tornar visíveis os mecanismos ocultos, e não só os óbvios (injustiça, crueldade, desigualdade…) da dominação. Sua urgência procede de uma atitude militante e aberta, que não deixa de propor como experimentar e estender as práticas de auto-organização e autogestão fora das dimensões atuais da política representativa e institucional no cenário que se está gestando.
O propósito é de reformular o anarquismo no marco da época atual, um anarquismo disposto a colocar-se em discussão, que sabe dirigir para si mesmo o mais exigente dos olhares críticos, enquanto está plenamente consciente de sua poderosa presença no imaginário e nas lutas de amplíssimos extratos da população que anseia uma sociedade radicalmente diferente. Um pensamento libertário em contínua formação, em evolução com a realidade social e cultural, capaz de enriquecer-se e de modificar-se em contato com o mundo no qual se inseri, através das experiências que desenvolve, graças às lutas nas quais participa e aos conhecimentos que absorbe e elabora.
“O mínimo que cabe exigir de uma proposta que mereça nossa atenção e apoio é que rechace esse mesquinho realismo que cheira por toda parte a defesa obscena, a miúdo vergonhosa, da miséria existente. Frente a esse mesquinho realismo não podemos fazer outra coisa que recordar que nós que cremos na auto-organização, na autogestão e na autonomia, estamos aqui, e que não somos poucos”.
Carlos Taibo
Contribuições de: Jtxo Estebaranz, Octavio Alberola, Carlos Taibo, José Luis Carretero Miramar, Grupo de Reflexión para la Autonomía, Cul de Sac, José María Olaizola, Javier Encina e María Ángeles Ávila, Rafael Cid, Caries Sánchez e Socorro Pérez, Alfonso Álvarez e Paco, Federación de Estudiantes Libertarios. Epílogo de Mario Domínguez.
La apuesta directa – Debate libertario y ciclo político
Enclave de Livros, Madri 2015
320 págs. Rústica 21×15 cm
ISBN 9788494270864
14 Euros
lamalatesta.net
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
o vento sopra
cabelos esvoaçam
momentos passam
Rosana Hermann
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…