Algumas semanas atrás, a cadeia de supermercados AB Vasilopoulos demitiu uma funcionária por ela se atrever a fazer o óbvio, reivindicar os seus direitos trabalhistas. Por causa desta arbitrariedade dos proprietários da cadeia AB foi criada uma Assembleia de Solidariedade com a funcionária demitida, composta por trabalhadores no setor de comércio, membros de sindicatos obreiros, de coletivos e assembleias de bairros. De 9 a 15 de marco de 2015 a Assembleia realizou várias ações nos supermercados da empresa.
Em 20 de março a Inspeção de Trabalho deu a razão para a funcionária. No domingo, 5 de abril, a Assembleia de Solidariedade realizou um bloqueio do supermercado AB no bairro de Jolargós, onde atuava a funcionária, das 8h30 às 15h30. Com este bloqueio, por um lado, se exigiu a recontratação da trabalhadora demitida, e, por outro, se expressou de forma combativa contra a tentativa dos patrões e do Estado de abolir o domingo como dia festivo.
Cerca de 100 pessoas participaram do bloqueio da entrada principal do supermercado (para os clientes), do seu estacionamento subterrâneo e da entrada de mercadorias. Evitou-se a entrada não só de produtos e clientes no supermercado, mas também dos trabalhadores. Assim, a Direção da empresa não pôde forçá-los a permanecer dentro do supermercado até que os manifestantes fossem embora, como acontece muitas vezes em tais casos.
Além dos solidários, participaram do bloqueio membros de sindicatos de base, coletivos políticos e trabalhadores, assembleias de bairros e ocupações. Durante as sete horas que durou o bloqueio, foram espalhados folhetos, desfraldadas faixas e panfletos distribuídos para os transeuntes. Também foram colados cartazes e pichados slogans contra os patrões da cadeia de supermercados AB. Os membros da Assembleia de Solidariedade procederam a esta ação após entrarem em contato com a Coordenadora de ação contra a abolição do domingo como dia festivo.
Fonte e fotos: https://athens.indymedia.org.
O texto em castelhano:
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Rogério Martins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!