Пражский Первомай: “Война войне!”
Em 2015, a Anarchistická federace (República Tcheca) junto com a Autonomna akcia (Rússia) organizaram a manifestação de 1º de Maio em Praga, capital da República Tcheca. Um dos ativistas da Autonomna akcia (Ação Autônoma) fez o seguinte pronunciamento:
“As pessoas tornam-se vítimas de jogos dos políticos, sob a propaganda de um conflito armado à força são envolvidas neste, por isto somos contra o militarismo. A guerra é um dos instrumentos do capitalismo: enquanto uns se escondem nos porões dos bombardeios, outros lucram com estes bombardeios, propagandeiam o ódio. É mais fácil manipular as pessoas cegas de ódio, criando armamentos como recursos humanos e a aceitação de ações militares na sociedade.
Ao invés de investir recursos na melhora da saúde pública, aumento do salário dxs trabalhadorxs e desenvolvimento da infraestrutura, quantias enormes de dinheiro e de recursos naturais são gastos com a criação de meios de destruição de vidas humanas. Será que não chegou a hora de pensarmos sobre o porquê de nossas vidas não nos pertencerem?
Negam-se de pertencer a esta máquina burocrática, onde sua vida comparada ao lucro não vale nada. A situação é simples e cruel: políticos começam as guerras, mas quem morre nelas são pessoas comuns, morrem por nada. Façam uma pergunta: “O que aconteceria se ninguém fosse à guerra?”. A resposta é fácil: não haveria guerra, pois políticos jamais abandonariam suas poltronas de couro, eles não pegam nas armas e não vão morrer por suas palavras gritadas dos palanques. Quem morre nas guerras são as pessoas comuns, como nós. Portanto, dizemos: NÃO!”.
R e p r e s s ã o
Alguns dias antes da manifestação do 1º de Maio em algumas cidades da República Tcheca foram detidos e presos ativistas antifascistas e anarquistas, casas foram invadidas e reviradas. A polícia incrimina o apoio e a propaganda de movimentos revolucionários, telefones de ativistas foram grampeados durante meses. As acusações são construídas com os termos “extremistas de esquerda” e “terroristas”, e nas estatísticas de crimes extremistas de 2014 foi incluída a luta pelos salários não pagos pelo restaurante “Rjiskarna”. Anarquistas de Praga também fizeram um pronunciamento sobre estes fatos. Após a manifestação teve a apresentação de bandas musicais, onde tocou What We Feel, da Rússia.
Fonte e mais fotos:
http://avtonom.org/freenews/prazhskiy-pervomay-voyna-voyne
Tradução > A vagalume
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João Angelo Salvadori
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!