[Entre 13 e 17 de maio, Bilbao acolherá a XI edição da Feira do Livro Anarquista, organizada pela CNT. Assim como em ocasiões anteriores, este encontro pretende abordar a temática libertária e expô-la publicamente, “reunindo escritoras e escritores, palestrantes e ideias com as leitoras e leitores”, destacou o sindicato.]
Nesta nova edição, a CNT tentou ampliar a oferta de atividades “para conseguir uma maior projeção e um conteúdo mais amplo, apresentando fatos históricos relevantes de nosso passado junto a debates mais atuais da luta libertária”. “Ademais, incluímos atividades de caráter lúdico que dinamizarão o evento”, sublinhou.
As conferências iniciarão na quarta-feira, 13 de maio, às 19h, com a apresentação do livro “La Apuesta Directa: debate libertario y ciclo político” a cargo de um dos autores, Juantxo Estebaranz. No dia seguinte, quinta-feira, 14, o debate girará em torno da repressão ao movimento libertário à raiz do “Caso Pandora”, uma das últimas operações repressivas contra o anarquismo. Assim mesmo, na sexta-feira, 15, às 19h, se apresentará o livro “Poder Freak III” a cargo do autor Jaime Gonzalo, que falará sobre contracultura, rock and roll e rebelião juvenil. Todas as palestras se realizarão no Edifício La Bolsa (C/Pelota 10, no Casco Viejo de Bilbao).
Durante o fim de semana, a ação passará à Praça Unamuno, onde se montarão stands com as editoras anarquistas mais representativas de diferentes pontos do estado, ademais de um posto vindo de Marselha [França]. As editoras com as que a Feira contará este ano são Pepitas de Calabaza, Virus, La Malatesta, Aldarull, Descontroled, Pandora Libertaria, Fundación de Estudios Libertarios Anselmo Lorenzo, DDT Banaketak, 824 Ediciones, Queimada Ediciones, CIRA e L´anomia. Ademais, na mesma praça se realizarão diferentes atividades.
A Feira abrirá no sábado às 10h com a retransmissão ao vivo de Irola Irratia. “Às 11h – apontou a CNT-, acontecerá um baile libertário para inaugurar o encontro com alegria e bom humor”. A primeira palestra do fim de semana será às 12h – também na Praça Unamuno – com a apresentação do grupo C.I.R.A. (Centre International de Recherches sur l’Anarchisme) de Marselha, cujos integrantes falarão sobre a memória do exílio libertário na França e sobre o projeto deste centro internacional de estudos libertários.
Após as 14h acontecerá a atuação do cantor “La Baldosa Flotante”, que deleitará o público com seus cantos de esperança. Às 17h iniciará a apresentação do livro “KYKLOS ALPHA” de Kosta Floros, a cargo de um de seus tradutores e editores. Nesta obra se apresenta a história do movimento libertário espanhol durante a ditadura (1939-1977), “uma questão que nos parece interessante já que, todavia, seu esclarecimento segue em construção”, sublinhou a organização anarcossindicalista.
Às 19h será o momento de refletir acerca dos cárceres de humanos e não-humanos a cargo da Assembleia Antiespecista de Madri (“Nesse maldito sítio onde reina a tristeza”), enquanto que às 20h fecharão os stands e se transladará a festa ao Gaztetxe Txirbilenea de Sestao. Ali acontecerá um concerto solidário com as militantes anarquistas processadas nas distintas operações policiais. A partir das 22h, atuarão as bandas Etxando Pestes, El Pitbull, Ultima Neurona, Meqonio e DJ Rude Trasto.
Os postos da Praça Unamuno voltarão a abrir no domingo às 10h da manhã. A partir das 11h se realizarão leituras dramatizadas de textos libertários. Uma hora mais tarde começará a conferência sobre “Propaganda pelo fato a ambos lados do Atlântico” seguida da apresentação do livro “Anarquistas vengadores” a cargo de seu autor, Fernando Barbero.
Para concluir, o cantor valenciano, “El Cifu” nos presenteará sua rumba mais íntima em uma ação sem precedentes junto ao coletivo poético bilbaíno “Rebertso Kolektiboa”. Será ao meio dia, pouco antes do encerramento da Feira.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Tiê-sangue vermelho
como o fogo
uma rara beleza
Akemi Yamamoto Amorim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!