[Exceto por uma alentadora chamada telefônica que Mumia pôde fazer à esposa Wadiya Jamal na segunda-feira, 18 de maio, ele segue isolado sem poder receber visitas. Prison Radio informa que no mesmo dia seus advogados apresentaram a seguinte demanda num tribunal federal.]
Hoje, 18 de maio, pela manhã os advogados do preso político Mumia Abu-Jamal apresentaram uma demanda no tribunal federal do Distrito Medio da Pensilvânia, a qual busca o acesso imediato a seu cliente, que tem sido mantido praticamente incomunicável no Centro Médico Geisinger desde a terça-feira, 12 de maio. À Abu-Jamal tem sido negada toda comunicação com seus advogados desde esse dia.
Bret Grote do Centro de Direito Abolicionista (Abolitionist Law Center) e Robert Boyle, os advogados de Abu-Jamal, são demandantes junto com Abu-Jamal. Uma moção para uma medida cautelar preliminar e uma ordem de restrição temporal foi apresentada com a demanda, pedindo que a corte dite uma ordem que conceda a Abu-Jamal visitas com seus advogados e sua esposa, Wadiya Jamal.
Na noite de terça-feira, 12 de maio, Mumia foi transladado da enfermaria da prisão ao Centro Médico Geisinger em Danville, na Pensilvânia. Desde essa noite não lhe permitiram visitas e ele tem sido impedido por parte do hospital e do Departamento de Correções (DOC) da Pensilvânia de exercer seu direito de acesso às cortes e a seus advogados, um direito garantido pela Constituição. Ademais, não lhe permitiram visitas de seus familiares imediatos.
Esta ação jurídica busca restituir de maneira imediata o direito constitucional do senhor Abu-Jamal de ter acesso às cortes.
Diz Bret Grote: “Uma vez mais o DOC demonstra seu desprezo para com os direitos humanos e para a devida atenção médica ao manter Mumia Abu-Jamal incomunicável com sua família e seus advogados. Em lugar de reconhecer o valor do apoio familiar e a consulta jurídica em proteger e melhorar sua saúde, o DOC trata a Mumia como uma propriedade à qual pode impedir o acesso e sobre a qual pode ocultar informações de maneira arbitrária e impune“.
Segundo o advogado de Abu-Jamal, Robert Boyle, “os parentes imediatos de um preso tem o direito de conhecer o status médico de seus seres queridos em caso de hospitalização; e todos os presos e presas tem o direito de comunicar-se com seu advogado, especialmente em caso de urgência. O fato de que meu cliente e sua família tenham sido privados destes direitos é uma violação constitucional”.
Bret Grote: bretgrote@abolitionistlawcenter.org – Tel.: 412-654-9070
Na manhã de 20 de maio, quarta-feira, haverá uma conferência de imprensa do lado de fora do hospital Geisinger. Sigamos pressionando às autoridades com chamadas telefônicas. Exijamos visitas, chamadas telefônicas, consultas com seus advogados e médicos, todos os exames médicos necessários e um tratamento adequado por um médico independente, e sobretudo LIBERDADE PARA MUMIA ABU-JAMAL!
Geisinger Hospital: 001 (570) 271-6211; (570) 271-7907.
SCI Mahanoy, Superintendente John Kerestes: 001 (570) 773-2158, ramal 8102, ou pressione 0.
Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
A lua nasce
entre as flores de café
iluminadas pelo luar.
Nenpuku Sato
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!