Antes que uma nova tecnologia venha querer nos convencer de que é possível um capitalismo verde, humano, uma gestão mais saudável da devastação e a vida controlada, decidimos intervir.
Antes que nos acostumemos a tanto espetáculo, a perder até a última ilusão de um mundo onde a natureza não escape de ser mercantilizada e coisificada para uso estatal e empresarial, decidimos atuar.
Os protestos pela terra, como tudo neste sistema, tendem a fossilizar-se, tendem a converter-se em parte das vitrines do “dia de”.
Em troca, a ação descentralizada, frontal, livre e autônoma; a ação que busca a raiz do problema e os meios concretos para dar-lhe solução, se dirige ao Capital e às relações sociais que este produz.
Antes de comprovar que já não podemos beber mais água ou ter que pagar por toda a comida às mesmas empresas que a controlam, decidimos não esperar mais, decidimos potencializar a resistência que faz um tempo atravessa os continentes e os oceanos.
As ações de todo tipo nos unem. Potencializemos a crítica real, a que leva em si mesma a prática concreta de uma nova forma de entender a natureza e as relações com os outros e o outro.
O desenvolvimento do capital se faz através de planos, os Estados e as empresas tem suas bases no território, a devastação se concretiza nas ferramentas que se utilizam, tiremos a resistência da abstração, o show e o desespero ativista para convertê-lo em ações que realmente vão transformando a realidade. Juntemos o compromisso e a projeção de nossas lutas para gerar uma transformação real e ampla.
O mês pela terra e contra o capital busca ser uma jornada nada estável ou sacra para potencializar nossas lutas pelo território contra a devastação capitalista e as falsas receitas que tentam potencializar a dominação ou no máximo defender uma menor…
Aos especuladores de todo tipo, à redução da vida e da natureza em mercadoria, à soberba de quem se crê dono do vivo contrapomos a liberdade de todos.
A terra não se vende, se defende!
Pela terra e contra o capital.
Contato:
porlatierraycontraelcapital.wordpress.com
porlatierraycontraelcapital@riseup.net
agência de notícias anarquistas-ana
A rua vazia —
Ressoa na escuridão
o cri cri do grilo
Alvaro Posselt
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!