Como se faltassem fronteiras, o mundo parecia querer limitar-nos inclusive entre tormentas de palavras escritas, lidas, pensadas e sonhadas. Tantas palavras que basta uma delas, silenciada ou emitida no momento justo, para calar-nos até os ossos em uma sacudida que arremete firme e direto ao coração.
Calidamente convencidxs que a anarquia brota em nossos corações e se expressa de tantas maneiras como mundos imaginários podemos e queremos criar, não deixamos passar a oportunidade de compartilharmos com as expressões atemporais de companheirxs cujas vozes não foram nem poderão ser caladas, sob aquilo que em seu conjunto decidimos chamar poesia, rompendo as muralhas da métrica e qualquer outro cânone literário. Também porque nos atrevemos a derramar em cada umx de nós a alegria de viver e acender esse germe rebelde que buscamos contagiar.
Não somos literatxs nem queremos sê-lo, mas compartilhamos cada letra, sentindo de coração que detrás de cada palavra, se esconde uma realidade prática de corpos combativos. Deixamos que cada linha levante voo e se expanda, sem deixar de recordar que é outro abraço fraterno de liberdade.
SAÚDE! E VIVA A ANARQUIA!
Para baixar o folheto:
anarquiaediciones.files.wordpress.com/2015/05/poesc3ada2.pdf
agência de notícias anarquistas-ana
tanto ao lado da chaminé,
como ao lado da porta –
o gato gelado
Jadran Zalokar
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!