Foi há 70 anos, após um longo engajamento libertário, que Sébastien Faure, rodeado de colaboradores, concebeu esta gigantesca Enciclopédia do anarquismo como um monumento ao pensamento e ação anarquistas. Porque o anarquismo engloba todos os domínios: política, economia, religião, moral, artes e ciências. São várias centenas de referências, em ordem alfabética, que permitem reunir e compreender as teorias anarquistas. As análises, as convicções de Faure encontram eco com a crise financeira que atravessamos, mas igualmente por conta do mal-estar e esgotamento da sociedade liberal. Basta ler alguns artigos para compreender que nada mudou. As crises financeiras são mais sofisticadas, a exploração dos assalariados mais perversa e dissimulada, mas causas e efeitos são as mesmas: o capital, a autoridade, e a crise econômica remetem aqueles de 1880 e 1930: escalada dos nacionalismos, dos exterminismos e da miséria humana.
Desde sua primeira aparição, em 1934, esta enciclopédia comporta mais de 3000 páginas.
Editions des Equateurs, 624 páginas, 29,90 euros
agência de notícias anarquistas-ana
Boêmio da noite
no portão enferrujado.
Morcego dormindo.
Fanny Dupré
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…