A seguir, texto baseado num editorial do Atenas Indymedia, escrito por ocasião do referendo de 5 de julho.
O 5 de julho é uma data crucial para a classe trabalhadora na Grécia. Na verdade, o resultado político do referendo extrapola em muito a aceitação ou não das medidas que querem impor, a permanência ou não na zona do euro, mesmo na mesma União Europeia. O resultado do referendo determinará em grande parte o marco político e sob que circunstâncias sociais e políticas terá a luta de classe e social a partir de 6 de julho.
O medo que buscam cultivar os soberanos e os meios de desinformação com as filas – existentes ou fictícias – em frente aos caixas eletrônicos e supermercados, e com sua campanha terrorista, respondemos com a organização política e social de nossa classe e com a luta de massas e coordenada. A presença do povo na conjuntura atual é mais necessária do que nunca, assim que o referendo seja realizado, se possível antes de domingo, estejamos nas ruas, nas praças, nas manifestações. O povo tem que estar presente para responder de uma forma combativa o slogan da burguesa “ficamos na Europa”, e para evitar a propagação da atmosfera de terror, visando a vitória do “sim” no referendo e no fundo a vitória do totalitarismo neoliberal. Essa vitória será desastrosa para o povo, e extremamente benéfica para os assassinos e chantagistas da União Europeia, do Banco Central Europeu e do Fundo Monetário Internacional. O povo tem a obrigação moral de converter o “não” do referendo em um “não” combativo ao novo memorando que estará baseado nas propostas que o governo grego já apresentou à Troika.
Dizemos um “não” claro à continuação da política dos memorandos, à miséria e a escravidão dos de baixo. Exigimos a imediata abolição de todas as leis impostas pela Troika. Dizemos não ao pagamento da chamada dívida. Dizemos não à política da União Europeia, do Fundo Monetário Internacional e da Banca transnacional. Dizemos não a qualquer memorando ou acordo similar denominado memorando, pacto ou acordo. Dizemos não à política de vigilância permanente e de eliminação dos direitos humanos, da própria vida. Dizemos não a qualquer totalitarismo: seja do neoliberalismo como da social-democracia.
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/5-de-julio-no-al-neoliberalismo-no-a-la-socialdemocracia/
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É quase noite –
As cigarras cantam
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Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…