Prólogo de Carlos Taibo.
Estão esboçando-se numerosas alternativas ao decadente sistema capitalista, que partem de uma cidadania ativa, que participa e se implica na solução dos problemas comuns. Sem dúvida, a influência que estão tendo na sociedade resulta inovadora e parte de seu êxito se deve a que estas práticas finquem suas raízes em uma longa tradição. Reconhecer o pensamento de Malatesta no “não nos representam” ou as práticas zapatistas na reivindicação da autogestão de espaços comuns supõe não partir de zero nos habituais debates em torno a temas como a liderança, as relações afetivo-sexuais, as leis…, senão aproveitar o legado anarquista para continuar definindo uma sociedade baseada na auto-organização, na democracia direta e no apoio mútuo. As reflexões desde a prática que se compilam neste livro sem dúvida enriquecerão as iniciativas atuais e também a pesquisa em ciências sociais, mostrando que o pensamento libertário não só segue vigente, senão que é a “estimulante ideologia do futuro” que reivindica Carlos Taibo no prólogo.
Miradas libertarias (Olhares libertários)
Los libros de la catarata, Colección Mayor, 542. Madrid 2015
240 págs. Rústica 21×13,5 cm
ISBN 9788490970454
17.50€
agência de notícias anarquistas-ana
jardim da minha amiga
todo mundo feliz
até a formiga
Paulo Lemins
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!