Chamada da Assembleia de anarquistas pela emancipação social e de classe para uma concentração contra o terceiro memorando, na quarta-feira, 22 de julho, na praça maior de Atenas.
Contra cada acordo de submissão e indigência
“A ascensão do partido Syriza (Coalizão da Esquerda Radical) ao Poder depois das eleições de janeiro de 2015, foi baseada em grande parte na manipulação e assimilação de uma série de lutas que a precederam, no uso da repressão que estas lutas receberam e no cultivo do derrotismo e da passividade dentro dos estratos sociais lutadores, assim que o descontentamento e a raiva foram canalizadas na opção inofensiva das urnas. Simultaneamente com a tentativa de alcançar o maior consenso possível – que em grande parte conseguiu com o comércio de esperança e promessas de melhores condições de vida, sempre, é claro, em termos de delegação – obteve o apoio de uma parte do Capital local, dando garantias adequadas. Portanto, o principal objetivo do novo governo era restaurar a imagem e o prestígio das instituições e do sistema de Poder socialmente obsoleto, assim como eliminar as resistências sociais e de classe, através do tríptico da unidade nacional, a colaboração de classes e a paz social, se esforçando para manter o máximo de consenso nos seus planejamentos”.
Apenas seis meses depois das declarações da coalizão governamental dos partidos Coalizão da Esquerda Radical (Syriza) e Gregos independentes (Anel) sobre o fim dos memorandos, procede-se a assinatura de um terceiro memorando, o que agravaria as condições de exploração e opressão, e contribuiria para a continuação do empobrecimento e a indigência da sociedade.
O descontentamento de grande parte da sociedade contra as políticas de austeridade deve ser radicalizado, com o fim de organizar o contra-ataque social e de classe contra o Estado e o capitalismo na União Europeia, contra a União Europeia, o Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional e contra o Capital local e internacional.
Nenhuma ilusão falsa sobre o embelezamento do Sistema. Contra os mediadores que se encarregam de apaziguar a raiva social.
Os oprimidos e os explorados, os estratos plebeus da sociedade não podem ter nenhuma esperança deixando sua vida nas mãos de todos os tipos de “especialistas” de autodenominados salvadores. Os mesmos trabalhadores, os desempregados, os jovens, os locais e os imigrantes, como conhecem melhor as suas reais necessidades, devem tomar sua vida em suas mãos, se organizar e lutar de uma forma anti-hierárquica e fora do marco das instituições, em qualquer local de trabalho e espaço social. Porque o único caminho para a abolição da exploração e da opressão são as lutas sociais e de classe auto-organizadas e sem mediadores, pela ruptura total e o derrocamento do Estado e do capitalismo.
Lutas sociais e de classe pela revolução social, a anarquia e o comunismo.
Concentração, praça Sintagma (Constituição), quarta-feira, 22 de julho, às 19h.
Assembleia de anarquistas pela emancipação social e de classe
O texto em grego:
https://athens.indymedia.org/event/59003/
O texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/atenas-22-de-julio-concentracion-contra-el-tercer-memorandum/
agência de notícias anarquistas-ana
em vão espero
as desintegrações e os símbolos
que precedem ao sonho
Jorge Luis Borges
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!