Enquanto estavam votando no Parlamento em meio a uma “unanimidade nacional” as novas medidas de pilhagem da vida dos oprimidos, em muitas cidades ocorreram chamadas para atos públicos.
Assim, contra a votação do segundo pacote de medidas do terceiro memorando grupos anarquistas e da Caravana de Luta e Solidariedade chamaram uma concentração em Kamara. Na concentração, durante meia hora, foram lidos através de um megafone panfletos sobre a situação política no país. Em seguida, aconteceu uma passeata que percorreu as principais ruas da cidade. Na frente ia o bloco da Caravana, e em seguida o bloco comum dos grupos anarquistas da cidade. Depois de um acordo entre todos, após a manifestação passar pelo Ministério de Assuntos da Macedônia e Trácia, o ato se dirigiu ao consulado da Turquia. Lá protestamos e expressamos a nossa raiva e nosso apoio aos companheiros turcos e curdos, vitimas de um ataque fascista em Suruç, que deixou 31 companheiros mortos.
Durante todo o trajeto da manifestação foram ecoadas palavras de ordem em defesa dos trabalhadores, nativos e imigrantes, com um conteúdo antiestatal e anticapitalista, assim como slogans de solidariedade com a luta dos curdos na Turquia e na Síria.
A manifestação contou com a participação de umas 250-300 pessoas e houve uma boa proteção dela. Embora para a importância do problema a participação tenha sido pequena, contudo, para o tempo curto em que ela foi chamada consideramos um fato importante para o futuro desenvolvimento da resistência.
Assinalamos que, desde sábado, membros dos grupos anarquistas da cidade fizeram dezenas de intervenções nos mercados, serviços públicos, ruas e ônibus, e que também foi ocupado o prédio da Associação dos Jornalistas. Nos dias anteriores, os anarquistas também organizaram uma refeição comunitária e um bazar de solidariedade, bem como um evento com compas espanhóis na Cidade Alta.
maurokokkino1936.wordpress.com
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O trigal maduro
ondula ao vento…
O corvo espera.
Eugénia Tabosa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!