Em 20 de agosto de 2015 membros da okupa Elea e do grupo anarquista Cumulonimbus espalharam este cartaz em grego e em inglês na cidade de Corfu. A razão para essa ação contra o regime de exploração extrema nos hotéis gregos foi à morte de uma funcionária em um hotel de Zante por esgotamento físico, e a surra que um diretor de um hotel de Corfu deu num trabalhador por ele exigir o dinheiro dos salários de dois anos que o hotel lhe devia.
17 de julho de 2015, Zante, Hotel Louis: Uma funcionária ucraniana de 20 anos morreu de esgotamento físico depois de trabalhar vários dias consecutivos numa jornada de 12 horas por dia por um salário mensal de 300 euros. Este é o valor cobrado por duas noites de hospedagem no hotel.
30 de julho de 2015, Corfu, Hotel Magna Grécia: O gerente do hotel agride brutalmente um trabalhador no hotel, por ele exigir os seus salários depois de trabalhar sem remuneração durante dois anos. Após esta agressão o trabalhador foi levado ao hospital onde ficou internado.
Estes são os empregos que nos “tiram” os imigrantes. Este é o desenvolvimento que nos prometem. Nosso silêncio é cumplicidade.
Fontes: katalipsielaia.squat.gr e cumulonimbus.squat.gr
Texto em castelhano:
http://verba-volant.info/es/la-otra-cara-de-la-industria-turistica/#more-10131
agência de notícias anarquistas-ana
a sombra da nespereira
mergulha
na frescura do poço
Rogério Martins
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.