Esta é uma recompilação dos periódicos conservados “La Voz de la Mujer“, expressão propagandística de mulheres para mulheres sedentas de liberdade, da região argentina do final do século XIX. Foi editada entre 1896 e 1897 sendo a primeira de sua classe na Argentina, e possivelmente também um dos primeiros órgãos de expressão do feminismo anarquista no mundo. Em suas letras encontramos a crítica apaixonada e direta à sociedade na qual viviam, apontando com sabedoria e determinação os perigos da autoridade estatal, patronal, eclesiástica e visibilizando especialmente o machismo – a dupla escravidão do capital e do homem – como limitantes para a plena realização como seres livres.
Através de sua clara mensagem: “Sin Dios, ni jefes (ni patrones-ni maridos)” convidaram à construção de uma sociedade sem religiões alienantes, estruturas econômicas exploradoras e sobretudo sem patriarcado, lutas que hoje em dia seguem sendo necessárias para xs que no século XXI apostam em um mundo baseado na autonomia, na solidariedade, na rebeldia e na revolução.
Ociel
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agência de notícias anarquistas-ana
Quatro horas soaram
Levantei-me nove vezes
Para ver a lua.
Bashô
Porque não é mais possivel baixar?