Retorno sobre a 4ª edição da Feira da autogestão de Montreuil, que foi realizada dias 4 e 5 de julho com uma dimensão internacionalista afirmada.
Como em todos os anos, choveu sobre a Feira da autogestão de Montreuil, que se realizou nos dias 4 e 5 de julho [na Parole Errante], em pleno verão, nada mudou, mesmo que dessa vez não tenha durado mais do que alguns minutos. Os Tabliers Volants se responsabilizaram pela refeição e a Nouvelle Rôtisserie proporcionou o bar, antes de abrir as portas do seu novo endereço neste inverno.
Com a vontade de se colocar em conexão com o que se passa para lá de nossas fronteiras, o evento foi particularmente marcado pela presença dos camaradas gregos da fábrica recuperada Vio.ME, de Tessalônica, que puderam apresentar os produtos de limpeza que eles fabricam. Também pela presença de Cem Akbalik, comunista libertário curdo exilado na França, que veio discutir a situação atual da autogestão em Rojava, e pela presença dos produtores de casacos turcos de Özgür Kazova (“Kazova Livre”). Uma parte do programa foi decidida em reação a atualidade, com a preparação de lutas ecológicas radicais para formar uma alternativa a reunião da COP21 (Conferência do Clima Paris 2015), e uma reflexão sobre os meios de resistir a lei de vigilância numérica massiva recentemente adotada (marcadamente pelo desenvolvimento da “brique inter.net”). Além disso, como em todos os anos, numerosas projeções e vários ateliers e discussões em torno de práticas específicas ou transversais: criação de conflitos, autogestão de uma composteira de bairro, trabalhar a inserir prazer nas lutas ou fazer a sua própria serigrafia, por exemplo.
Desconhecidos
A equipe organizadora foi muito renovada este ano e a falta de experiência foi sentida. Faltou aparar a grama da fazenda para o evento. Somado a um número limitado, dado a uma implicação dos indivíduos, mais do que das estruturas participantes, uma organização da Feira de verão, muito adiada por aquela de janeiro, pelas saídas de férias… Neste verão, vieram menos freqüentadores que nas edições anteriores, mas o resultado desse ano inteiro está longe de ser decepcionante.
O que vai ser da próxima Feira? A primeira incógnita é sobre o conteúdo. Se colocar em evidência a variedade de sucessos, dificuldades e contradições da autogestão no sistema capitalista têm suas utilidades, a ideia foi levantada para concentrar o esforço mais sobre a realização efetiva de circuitos alternativos de produção e de trocas e menos sobre a apresentação dessas práticas. A segunda concerne ao lugar: depois de servir de suporte a inumeráveis atividades de contracultura e políticas, a Parole errante fechará definitivamente suas portas esse ano e retornará a prefeitura de Montreuil – que gostaria de fazer uma incubadora de novos projetos…
Marco (AL Paris-Nord-Est)
Galeria de imagens:
foire-autogestion.org/Foire-2015-les-photos
Fonte: alternativelibertaire.org
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agência de notícias anarquistas-ana
Para esta viagem
A melhor companhia
É uma borboleta.
Shiki
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…