Manifestação ampla e unitária no domingo 4 de outubro, às 15 horas, na Praça da República: abramos as fronteiras!
O recente fluxo de migrantes e os dramas que isso gera nas fronteiras europeias provoca um movimento de indignação. As guerras no oriente médio e na África forçam a partida de milhões de pessoas. Alguns tentam chegar à União Europeia, para buscar refúgio, viver e trabalhar. Não esqueçamos a responsabilidade das potências ocidentais, no caos das zonas onde há tais êxodos, devido à intervenções militares e das políticas de livre-mercado.
Na França, as condições de acolhida aos imigrantes são indignas, frequentemente obrigados a dormir na rua e privados de cuidados, seus direitos mais elementares são desrespeitados. Face às situações trágicas que vivem os migrantes, a solidariedade se multiplica. Louváveis como sejam, elas não podem responder inteiramente a um problema que é antes de tudo político.
A principal resposta da Europa é a militarização de suas fronteiras. O fechamento das fronteiras é criminoso. Frente a essa situação, não há outras soluções a não ser abrir as fronteiras. Sejam eles denominados refugiados, migrantes, sem-documentos, exigimos direitos iguais para todos, autorização de residência, acesso a cuidados e alojamento.
E frente à urgência da situação, abramos as fronteiras, liberdade de circulação para todos e todas.
Signatários: AL (Alternative libertaire), CISPM (Coalition internationale des sans-papiers et des migrants), Ensemble!, FA (Fédération anarchiste), FASTI (Fédération des associations de solidarité avec tou-te-s les immigré-e-s), LO (Lutte ouvrière), Les migrants du lycée Jean-Quarré, NPA (Nouveau parti anticapitaliste), RESF (Réseau éducation sans frontière), UNSP (Union nationale des sans-papiers), Mouvement Utopia…
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UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.