Influi de alguma maneira a arte sobre o ser humano? Transforma sua consciência? Muda sua vida? Na apaixonante história cultural do século XX ninguém tentou responder estas perguntas com tanto empenho como o Living Theatre. Elo fundamental entre a vanguarda europeia, a geração beat, o movimento hippie e o terceiro mundo, o legendário grupo de teatro experimental liderado por Judith Malina e Julian Beck se propôs um ambicioso objetivo: primeiro quiseram revolucionar a sociedade estadunidense com suas obras, em especial com Paradise Now, e em seguida libertar os brasileiros submetidos pela ditadura militar do general Médici com outra de suas criações, “O Legado de Caim”, inspirada nas turbulentas novelas de Sacher-Masoch. Lançaram uma revolução cultural em uma democracia e meses depois em uma ditadura. Quais foram os resultados dessas duas batalhas? Conseguiu o Living Theatre mudar a realidade?
Tanto em sua peregrinação por todas as partes dos Estados Unidos levando a mensagem de Paradise Now, como em sua busca dos mais pobres entre os pobres, nas favelas e bairros de São Paulo, Rio de Janeiro e Ouro Preto, o grupo se reuniu e conspirou com as grandes personalidades da cultura de todo o continente. Quis inventar um Paraíso e finalmente conseguiu. Mas era o que buscava? Até o dia de hoje, o Living Theatre lutou por ampliar a esfera de liberdades, atuando não só com ousadia, senão com valentia, para desafiar o autoritarismo e as convenções que limitam a liberdade individual.
Taurus, Colección Pensamiento. Barcelona 2015
272 págs. Rústica 24×15 cm
ISBN 9788430609444
18.90€
Conteúdos relacionados:
http://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2015/04/28/bella-ciao/
agência de notícias anarquistas-ana
Roxas, amarelas
flutuam as folhas secas
ao sabor do vento.
Edgley Silva Gonçalves
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.