Desde ‘Rojava no está sola’ (Rojava não está sozinha) acabamos de publicar em formato impresso uma revista com a qual queremos tornar a informação e a solidariedade com o povo curdo mais acessível para aqueles que não têm acesso à internet, ou simplesmente gostam de ter leitura em suas mãos.
Aqui você tem a versão on-line para aqueles que queiram imprimir e distribuir ou publicar em portais. Copie e dissemine!
Para além de nosso coletivo, imprimimos cópias coloridas e em formato A4 da revista e nos oferecemos para enviar cópias. Então se está interessado em ter cópias em sua localidade ou em sua distribuidora ou coletivo, você pode entrar em contato com a gente escrevendo um e-mail pararojavanoestasola@riseup.net e dizer qual é a quantidade que deseja.
A ideia da revista é também ter temporalmente novos números e trazer a tona mais informações e atualizações sobre a situação atual em todo o Curdistão e os conflitos na região. Nesta primeira edição, víamos importante encontrar uma abordagem para o conflito curdo desde o início, para que todas as pessoas que estão interessadas no assunto possam aprender mais em profundidade as origens do povo curdo, suas lutas e seu contexto atual, sem ter essa sensação de que chega tarde ou que perderam alguma coisa, e nós esperamos que isso possa servir como uma base para continuar a se interessar nesta luta, e a difundir e discutir o assunto.
Em conflitos como o de Rojava, que está a realizar uma revolução social no meio de uma guerra em várias frentes, é normal que surjam contradições que nos façam pensar, que nos façam criticar algumas maneiras de desenvolvimento, mas temos de compreender que nenhuma revolução se faz em condições favoráveis e propícias, pelo contrário, as revoluções surgem nos momentos difíceis e cheios de obstáculos. Algumas pessoas reagem a essas condições rejeitando totalmente a revolução e criticam aqueles que a apoiam. Achamos que é fácil nos desinteressarmos de uma revolução de nossa confortável posição ocidental enquanto nos divertimos em nossos “guetos”, em nossas “lutas de escape”, sentenciando qual é o caminho certo para fazê-las, e como estão fazendo de errado, enquanto continuamos nas nossas cívicas cidades, com nossos ambientes decorados de revolucionários e nossas ideologias de salão refletidas no espelho social ao invés de procurar uma verdadeira transformação revolucionária da sociedade.
Portanto, a partir desta revista, nós não pretendemos nos fazer de juízes da revolução, queremos aprender com a complicada revolução do Curdistão Sírio, com seus fracassos e sucessos, para colaborar, apoiar e fazer avançar a nossa luta pela liberdade.
Um mundo, uma luta!
Saúde e Anarquia!
Conteúdo do primeiro número: Contexto Histórico del Kurdistán; ¿Qué es el Confederalismo Democrático?; Introducción a la Revolución de Rojava; La Revolución de las Mujeres en Rojava; Una banda llamada Estado Islámico; Intereses imperialistas y complicidad; Cronología y grupos del conflicto; Turquía deriva hacia una nueva guerra civil; Entrevista a un compañero anarquista internacional; Del genocidio a la resistencia: Shengal contraataca; Bibliografía, webs y contacto.
Faça o download da revista aqui:
https://mega.nz/#!koEhGZzB!FWc08RviMFvYUcG4LrsnkRqE2dOgyvIHUOgw8WOmyWY
Tradução > Liberto
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“Chegou o estorninho”—
É assim que todos me chamam
e como faz frio!
Kobayashi Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!