Texto publicado na página web da Assembleia pela propagação das lutas, tratando sobre o chamado trabalho de serviço social.
Cinco meses, quem se beneficia?
Nós, os desempregados de longa duração, os trabalhadores com horário flexível e sem posto de trabalho fixo, podemos sobreviver durante os cinco meses que trabalhamos (como “beneficiários)”, mas em nenhum caso nos beneficiamos. Se beneficiam os patrões que fazem diminuir o valor de nosso trabalho. Se beneficiam os governantes que querem substituir aos trabalhadores “permanentes” por outros, baratos, que trabalham por cinco meses e sem direitos.
Os programas de trabalho de serviço público, assim como os vouchers no setor privado, estão excluídos da legislação laboral. Nos três anos de seu funcionamento as lutas dadas obrigaram o Estado a retirar-se: Foi garantido o pagamento mensal do salário, foram reconhecidos alguns direitos laborais (a seguridade social), assim como o fato de que os trabalhadores que ficam doentes não perdem seu salário, retirou-se a cláusula da lei que previa que aos que rechaçam o trabalho que lhes é oferecido, é tirada o cartão de desemprego.
Não são suficientes uns alentos de sobrevivência. Podemos conseguir muito mais.
Nos organizamos desde baixo, “temporários” e “permanentes” em cada lugar de trabalho, em cada bairro. Lutamos pela abolição do trabalho de serviço social e dos vouchers na prática, garantindo plenos direitos laborais, ou seja:
– Dois dias livres por mês. Baixas por enfermidade sem ter que trabalhar os dias da ausência do trabalho por causa delas.
– Seguridade social para todos e todas, desde o primeiro segundo de nosso trabalho.
– Aumentos salariais, reconhecimento dos subsídios.
– Subsídio de desemprego para todos os desempregados, sem requisitos.
Assembleia pela propagação das lutas
O texto em grego:
http://skya.espiv.net/2015/10/13/5-mines-poioi-ofelountai/
O texto em castelhano:
agência de notícias anarquistas-ana
Azul e verde e cinza –
Olhando bem, o céu
É de todas as cores!
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!