Em um mundo de opressão sem limites, a solidariedade e o apoio mútuo são nossos melhores contra-ataques. Mas não vale dizer “quê injustiça”, é necessário que todxs demostremos o apoio a aquelxs que sofrem em suas carnes a repressão do sistema, um sistema imposto a sangue e porretes, no qual nos negam alternativas de organização e convivência para um mundo no qual todxs valham o mesmo, sem depender de uma mera estatística, de quanto subam as ações das grandes empresas, sem depender de quanto queiram ganhar aqueles que acumulam o grão para vendê-lo caro enquanto milhões passam fome. É tão difícil de entender?
Se escreveu e se escreve muito sobre anarquismo, suas origens, seus objetivos, seus fins, podemos teorizar e escrever enciclopédias sobre o tema (de fato elas já existem) mas a máxima é muito simples, cada qual segundo suas capacidades e a cada qual segundo suas necessidades, ninguém por cima de ninguém, simplesmente porque nem é necessário nem benéfico, porque nos negamos a acreditar nisso de que para que tudo funcione uns tem dobrar as costas e lamber as botas de quem deve mandar, ainda que quem mande seja eleitx nas urnas, tanto faz.
Por isso lutamos e lutaremos, contra toda exploração, contra toda autoridade, e por isso apoiamos e apoiaremos a nossos companheirxs na luta. Contra sua repressão, nossa solidariedade, se nos golpeiam golpearemos mais forte, tomando a frente, se nos tapam a boca morderemos sua mão e lhes faremos ouvir nossos gritos, não queremos paz social, senão vitória, não queremos nenhum Estado, senão viver todxs livres na anarquia, desde Bristol, saúde e liberdade.
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!