A mulher na resistência armada contra o fascismo e a ocupação alemã (1936-1945).
Ingrid Strobl.
Epílogo de Dolors Marín.
Hannie Schaft, conhecida como “A menina ruiva”, era em seus vinte anos uma das terroristas mais procuradas pela Gestapo nos Países Baixos. Em Varsóvia os executores da solução final tentavam apanhar “a pequena Wanda com as tranças ruivas”, que se chamava Niuta Tejtelbojm, tinha vinte anos e era judia.
Nas frentes da Guerra Civil espanhola, os militares facciosos de Franco tinham que se ver com milicianas de dezesseis anos. Nos guetos do leste da Europa, nos Países Baixos, no exército partisan de Tito, de Lyon a Bialystok, muitas mulheres empunharam as armas contra o terror nacional-socialista e fascista.
Mas a derrota do fascismo não significou o reconhecimento de seu trabalho na resistência armada. A guerra fria já dominava a lógica política e as homenagens e a memória histórica se limitaram geralmente a celebrar a oposição controlada pelos aliados. A resistência comunista e anarquista foi coberta com um manto de esquecimento, quando não perseguida durante o pós-guerra; e da mulher se esperava sua volta silenciosa ao lar, ignorado muitas vezes seu trabalho na guerra até por seus próprios camaradas. Haviam questionado demasiado profundamente seu rol de seres pacíficos e indefensos, e durante anos só mereceram o desprezo ou o silêncio da historiografia da resistência.
Partisanas nos introduz em um capítulo silenciado de nossa história recente, rendendo uma merecida homenagem a toda uma geração de lutadoras.
Virus Editorial, Colección Memoria. Barcelona 2015
520 págs. Rústica 21×14 cm
ISBN 9788492559640
22,50 €
agência de notícias anarquistas-ana
Hermética música
há no silêncio da lágrima
que salga o mar.
Fred Matos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!