Eduardo Barriobero e Herran é outro Riojano ilustre, quase desconhecido para a maioria dos seus compatriotas, que não teve tanta sorte como Calvo Sotelo, Sanjurjo, Vigon ou Martinez: Nenhuma rua de Logroño leva seu nome. Nascido em Torrecilla em Cameros, já faz 140 anos, Barriobero estudou Bacharelado na escola do instituto da capital – agora IES Sagasta, estudou Direito e Medicina na Universidade de Zaragoza e desde tenra idade combinou a sua paixão pelas letras com um firme compromisso social e político, ligado ao anarcossindicalismo.
Humanista e homem de ação, defensor das leis e barricadas, frequentou Barriobero e Herran a boêmia de Madrid ao lado de escritores como Sawa, Zamacois, Carrere e ‘Colombine’. Trabalhador compulsivo, este cidadão de Sagasta deu vida a mais de duas centenas de livros, de tratados jurídicos, políticos e filosóficos, romances, obras de teatro e inúmeras traduções. Agarrando-se ferrenhamente aos seus ideais e a defesa dos mais desprotegidos, Barrioberoenfrentou tudo e todos: a monarquia, ao ditador Primo de Rivera, a República, o governo…
Entre suas centenas de causas, Barriobero foi quem defendeu os insurgentes de La Rioja que se lançaram contra Alcalá Zamora e Barrio Martinez em 1933. Ele estava prestes a ser Procurador-geral do estado, mas Azaña o vetou. Após a eclosão da Guerra Civil, o letrado camerano desenvolveu seu trabalho no Palácio da Justiça de Barcelona, onde o governo republicano acusou-o de desviar dinheiro e mesmo que absolvido pelo Tribunal Supremo, permaneceu na prisão. Conquistada a Cidade Condal pelas tropas franquistas, Barriobero foi submetido a uma corte marcial sumaríssima e fuzilado em 10 de fevereiro de 1939.
Tradução > Liberto
agência de notíciasanarquistas-ana
Algo faz barulho
Cai sozinho, sem ajuda,
O espantalho.
Bonchô
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!