O juiz Santiago Pedraz ordenou o arquivamento do processo contra cinco anarquistas detidos em 15 de maio de 2013 sob a acusação de apologia ao terrorismo e tráfico de drogas. Eles estiveram 123 dias na prisão.
Em um auto datado de 20 de novembro de 2015, o titular do Tribunal Central de Instrução 1 da Audiência Nacional espanhola considerou que “não foi suficientemente estabelecida a prática de crime que levou à abertura do inquérito preliminar”.
A operação foi liderada pela Divisão Central de Informação dos Mossos, que abalizou a entrada e captura pela força, com prejuízos correspondentes a várias casas -especialmente em uma casa em Avinyonet del Penedès – e ao Ateneu Libertário de Sabadell.
Os agentes da polícia catalã os acusaram de ter criado um grupo no Facebook, onde faziam suposta apologia da violência e, por isso, o poder judiciário considerou que poderiam processá-los por crimes de terrorismo.
No verão de dois anos atrás foram feitas manifestações em Barcelona sob o lema “Liberdade 5 anarquistas de Barcelona” e “Liberdade Silvia, Yolanda, Juan, Xavier e José“.
Em 16 de setembro de 2013 eles foram liberados, a espera de julgamento, mas durante meses tiveram que ir semanalmente assinar uma papelada na Ciudad de la Justicia. Depois de passar por inúmeras prisões na Espanha, inclusive, em regime de confinamento solitário, o juiz considerou que não houve crime.
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