Homem foi autuado no hospital e vai responder por dois crimes. Carro do criminoso tinha uma suástica.
Agentes da 18ª DP (Praça da Bandeira) autuaram um homem de 68 anos suspeito de divulgação do nazismo na manhã desta quinta-feira (26), em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio. De acordo com o delegado titular Marcus Neves, o comerciante ficará sob custódia em um hospital particular, porque estava se recuperando de uma cirurgia. Segundo uma das filhas dele, o suspeito sofreu um infarto na quarta-feira (18). Após a alta médica, ele será encaminhado ao sistema penitenciário.
Ainda segundo o delegado, a prisão aconteceu após uma denúncia da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro. De acordo com o advogado da Fierj, Ricardo Sidi, desde janeiro ele circulava livremente pelas ruas da cidade com o adesivo de uma suástica e de uma águia nazista em seu carro. O caso foi relatado à polícia que obteve mandados de busca e apreensão e prisão na 21ª Vara Criminal.
Na casa do comerciante, os agentes apreenderam um revólver – que o delegado ainda vai investigar se tem ou não registro – munição, vários adesivos com a águia nazista e revistas sobre Hitler e o holocausto. Também foi apreendido um computador. Além disso, dez cães foram encontrados sem água e sem comida, com indícios de maus tratos.
Segunda a filha do suspeito, que esteve na delegacia como testemunha, há tempos ela vinha pedindo ao pai para que parasse com essa divulgação. Ela contou que ele mandou confeccionar os adesivos, mas que não costumava promover reuniões e nem sabia mexer direito no computador.
O suspeito, que teve um tataravô de origem alemã, segundo Neves vai responder pelos crimes de racismo pela divulgação do nazismo, crime ambiental (por causa dos maus tratos aos animais).
“Se não ficar provada a origem lícita do revólver, ele poderá responder também por posse ilegal de arma. As penas somadas podem chegar a oito anos de detenção”, disse o delegado.
Fonte: Mídia Corporativa
agência de notícias anarquistas-ana
A velha mangueira.
Apito de trem. Aflito
ranger de porteira.
Fernandes Soares
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!