Quando o Naturismo irrompe na Espanha, no final do século XIX, se põe em marcha uma série de discursos em torno do corpo e do conceito de Natureza que, em grande parte, rompe com os costumes até então mantidos por uma sociedade fortemente enraizada no costume católico, repressivo com os corpos e os usos sexuais do mesmo, e influenciado pela ideia de progresso e civilização que tinha conduzido à industrialização. Contra tudo isto surgem práticas como o vegetarianismo, o neo-malthusianismo, o espiritualismo e o nudismo, que, radicalmente opostos à cultura dominante, começam a desenhar um novo conjunto de experiências de vida, onde a relação com o próprio corpo e a Natureza tem um papel primordial.
Foi o movimento libertário que recolheu e deu impulso a este novo ideário de uma forma mais clara, batendo de frente com o discurso dos setores mais conservadores da população, que não puderam deter o avanço desta nova corrente de pensamento, embora fizessem o possível para que desaparecesse tudo aquilo que atentava contra a ideia de pudor e de moral que prevalecia até então.
La pérdida del pudor El naturismo libertario español (1900-1936).
La Malatesta editorial, Madrid 2015
154 págs. Rústica 20×13 cm
ISBN: 9788494171239
8€
agência de notícias anarquistas-ana
nenhuma flor resta
os troncos abatidos
nenhuma floresta
Núbia Parente
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…
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esperemos que si, asi se difunde más, salud
A FACA agradece a ressonância que nossas palavras tem encontrado na ANA: ideias e projetos autônomos, horizontais, autogeridos e anticapitalistas…