Na terça-feira, 10 de maio de 2016, a Câmara Municipal [de Bruxelas] decidirá se entra em processo de julgamento contra 12 anarquistas antifascistas por terrorismo.
De 2008 a 2014, o Estado belga realizou um vasto inquérito das lutas multifacetadas, que sempre apresentaram um olhar crítico, fora da caixa, contra organizações fechadas e centralizantes, fronteiras, prisões e o mundo baseado no autoritarismo e na exploração.
Buscas, microfones, câmeras na frente e no interior das casas, escutas telefônicas, infiltração… Não são os meios que estavam faltando. Depois de anos de investigação, o Estado agora procura com esses recursos, portanto, colar a etiqueta de “terrorista” sobre potenciais réus. Mas, na verdade, isso atinge qualquer indivíduo que luta contra este mundo, através da auto-organização, da ação direta e hostilidade a todas as autoridades.
Nesse sentido, este processo é um ataque criminoso contra a luta antiautoritária como um todo, um ataque que está em um contexto de crescente repressão contra todos indesejáveis e rebeldes, nas fronteiras e bairros, locais de trabalho e nas prisões…
Nós propomos um encontro para:
• difundir a informação e agregar bases para uma solidariedade ativa.
• tentar entender os prós e contras deste dossiê e ver como ele não irá atacar somente os indiciados.
• discussão sobre a criminalização das lutas.
• e, refletir quais respostas podemos dar a esta manobra repressiva.
Quarta-feira, 4 de maio de 2016, às 19 horas
Garcia Lorca
Rue des Foulons 47 – Bruxelles
0484 06 99 46
Terrorista é o Estado e seus representantes
Solidariedade ativa!
Tradução > Rádio Em Missão
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Ricardo Akira Kokado

Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!
Não entendi uma coisa: hoje ele tá preso?